O texto que se segue é uma compilação de vários textos que pesquisei em blogues e sítios na internet. Limitei-me a dar-lhes o tratamento e tradução que me pareceram poder resultar numa leitura mais fácil e compreensível.
No final deixo-vos os endereços electrónicos de todos estes sítios.
A maior parte das fotos e vídeos estão também nesses sítios.
O
Junkers Ju 52, também conhecido por Tante Ju ou Auntie Ju e apelidado pelas
tropas aliadas durante a Segunda Guerra Mundial como "Iron Annie" é um
avião alemão trimotor de transporte para utilização civil e militar fabricado
entre 1932 e 1945 pela empresa Junkers, com capacidade para 17 passageiros É um
dos aviões mais bem sucedidos na história da aviação europeia. Foram produzidas
mais de 4.000 unidades.
Na aviação civil voou em 12 companhias incluindo a Swissair e a Deutsche Luft Hansa como avião de transporte de passageiros e carga.
Militarmente voou inicialmente na Luftwaffe como transporte de topas e carga e esporadicamente como bombardeiro médio.
Foi o mais famoso tri-motor de transporte da sua época e provavelmente o mais famoso avião cargueiro militar e civil Alemão. O Ju52 foi originalmente concebido como um monomotor, o Ju 52/1m. Fez o seu 1º voo no dia 13 de Outubro de 1930.
Desenhado pelo Engenheiro Dr. Ernst Zindel na fábrica da cidade de Dessau, era um grande monomotor com trem fixo, construído com o típico metal ondulado da Junkers. De asa baixa, tinha acoplada uma “asa dupla”. Uma solução que consista num estreito perfil de asa, um flap, ao longo do de todo o bordo de fuga, que também actuava como aileron.
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Ju 52/1m - o Ju monomotor |
Concebido principalmente para transporte aéreo tinha uma fuselagem de estrutura rectangular com uma área útil de 16,7m3 além de um pequeno espaço extra junto ao cockpit e outros espaços semelhantes por baixo da cabina.
A porta de carga principal, do lado esquerdo da fuselagem, media 1,81m x 0,90m. Abria horizontalmente para criar uma plataforma. Outras duas portas do lado direito, por baixo da fuselagem, permitiam um rápido acesso ao porão.
O protótipo produzido em 1930 e certificado no mesmo ano pelo Ministério dos Transportes do Reich, D-1974, tinha um único motor Junker L88 de 800hp com um hélice bi-pá.
Dois anos depois, em Abril de 1932, devido à falta de interesse por parte dos compradores, principalmente da Deutsche Lufthasa, uma versão maior foi desenhada e o novo avião, JU 52/3m foi equipado com mais dois motores, para aumentar o seu desempenho. Motores BMW VIIau de 600hp ou 755hp e hélices de 2 pás.
O 3m significa drei motoren, ou três motores. Algumas fontes indicam ter sido da empresa Lloyd Aéreo Boliviano (LAB) o pedido pela adição de mais dois motores, enquanto outras afirmam ter sido um requisito da Deutsche Lufthasa.
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Ju 52/3m |
A intensão era criar um avião multi-funcional que servisse como transporte de passageiros carga e militares, missões de bombardeamento, evacuações médicas, como avião de reboque de planadores, avião anfíbio e até como detector de minas marítimas. Alguns foram até equipados com skis.
Embora tivesse havido mais de 30 motorizações diferentes, normalmente a versão militar do avião era equipado com 3 motores radiais BMW de 9 cilindros, de 525/600kW (830 hp), sendo a versão civil, o Ju 52/3mg4e, equipada com motores BMW 132A de 750 hp.
O Ju 52 transformou-se na aeronave padrão da Lufthansa, representando 74% da frota em 1944. A Lufthansa teve 230 aviões Ju 52/3m até 1945. Introduzido no Verão de 1932 para a linha Berlim-Munique-Veneza-Roma com sobrevoo dos Alpes, em apenas 8 horas de voo, um tempo considerado excelente para a época. No entanto, por não possuir cabine pressurizada, era equipado com máscaras de oxigénio para voos de grande altitude.
Outras companhias que utilizaram este modelo de avião, na altura, foram:
- AB Aerotransport, Aero O/Y, Aeroposta Argentina, AGO, Ala Littoria, British Airways, CAUSA, DDL, DETA, DNL, Eurasia Aviation Corporation, LAB, LOT, Iberia LAE, Malert, Österreichische Luftverkehrs, Sabena, Sedta, Serviços Aereos Portugueses, Sindicato Cóndor, SHCA, South African Airways, Varig e VASP.
Os governos da Colombia e do Peru também usaram versões civis e no pós-guerra a Air France, Aéro-Cargo, Air Atlas, Aigle Azur, Air Nolis, Air Ocean, Cie Gle Transsaharianne, TAI e outros como a Força Aére Francesa usaram variantes AAC (construídos em França).
Começou a perder espaço no mercado com o surgimento dos aviões Douglas DC-2 e DC-3, que eram mais económicos e transportavam um número maior de passageiros.
Em 1944 foi permitida a construção do modelo pela Construcciones Aeronáuticas S.A. (CASA) da Espanha, sendo então designado de CASA 352-L.
Os Ju 52 também foram produzidos em França a partir de 1942, numa fábrica da empresa aeronáutica francesa Amiot, incorporada pela Junkers durante a guerra, localizada na cidade de Colombes. Os aviões produzidos nesta fábrica foram baptizados de Amiot AAC.1 Toucan. Após a guerra, alguns destes modelos foram para a Força Aérea Portuguesa, Air France e CSA Czech Airlines.
Esteve em serviço na Força Aérea Suíça até ao anos 80. Actualmente, alguns exemplares ainda voam na Alemanha, Suíça e Estados Unidos para passeios turísticos. Outros dois exemplares, restaurados, estão na África do Sul e em França.
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Um "moderno" Ju 52 em voo turístico |
A sua primeira utilização militar foi para o transporte de equipamentos e tropas bolivianas para a frente de batalha pelos cinco aviões da Lloyd Aéreo Boliviano (LAB) durante a Guerra do Chaco, no conflito entre a Bolívia e o Paraguai.
Na Guerra Civil Espanhola, o Ju 52 foi utilizado como transporte de tropas, principalmente de soldados vindos de Marrocos para a Espanha, além de servir de bombardeiro e de transporte para missões de paraquedistas pela Legião Condor (uma força de aviadores voluntários enviados pela Alemanha para ajudar o General Franco durante a Guerra Civil em Espanha).
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Cockpit do Ju 52 |
O mesmo uso foi feito durante a Segunda Guerra Mundial pela Alemanha, para o transporte de tropas e equipamento para a frente oriental (Estalinegrado), ou para o norte da África (Afrika Korps).
A versão Ju 52/3m W, hidroavião, serviu na campanha da Noruega em 1940 e posteriormente no teatro de operações do mediterrâneo.
O Ju 52 também foi uma peça fundamental na Operação Merkur (invasão alemã da ilha de Creta) no ano de 1941, como avião de transporte de paraquedistas. A operação foi considerada um sucesso, pois os seus objectivos de conquista foram alcançados. No entanto, as baixas de paraquedistas foram grandes e um pouco mais de metade dos 493 aviões que participaram da invasão foram danificados ou destruídos. Devido às altas perdas humanas e materiais desta operação, não foi realizada pela Alemanha mais nenhuma grande ofensiva utilizando tropas aerotransportadas.
Um modelo do Ju 52, estacionado no Equador, da empresa Syndicato Condor, subsidiária da Lufthansa no Brasil, foi um dos primeiros aviões capturados pelos Aliados na Segunda Guerra Mundial. Durante este período beligerante, inúmeros Ju 52 foram destruídos. No entanto, alguns aviões capturados foram postos ao serviço das forças vitoriosas, sendo alguns utilizados pela Aeroflot.
Uso no pós-guerra
Vários Junjers Ju 52 continuaram a voar depois da 2ª Guerra Mundial, civil e militarmente.
Em 1956 a Força Aérea Portuguesa que já os usava como transporte de tropas, passou a usá-los para lançamento de paraquedistas na sua recentemente organizada tropa de elite de forças paraquedistas, conhecida posteriormente como Batalhão de Caçadores Paraquedistas.
A Swiss Air Force também o usou de 1939 a 1982 quando 3 aviões permaneceram em estado operacional, provavelmente o último e mais longo historial de serviço militar em qualquer força aérea. Mantêm-se ainda em estado de voo conjuntamente com um CASA 352 (Ju construído em Espanha) e podem ser alugados para voos turísticos com a Ju Air.
Durante os anos 50 a Força Aérea Francesa usou-os na Guerra da Indochina, esporadicamente, como bombardeiros.
A Força Aérea Espanhola operou o JU 52, o “Pava” como lhe chamavam, até aos anos 70 no Escuadrón 721, voando a versão construída em Espanha, em treino de paraquedistas na Base Aérea de Alcantarilla, perto de Murcia.
Alguns Ju 52 militares foram convertidos em aviões civis, como por exemplo na British European Airways (BEA) que operou 11 ex-Luftwaffe Ju 52/3mg8e aprisionados pela RAF, entre 1946/47, em voos internos no Reino Unido.
Companhias francesas como a Societe de Transports Aeriens (STA) e a Air France voaram Toucans (Jus fabricados em França) nos finais dos anos 1940 e princípio dos anos 50.
Um Ju 52 e um Douglas DC-3 foram os últimos aviões a descolar em Berlim do desmantelado Aeroporto de Tempelhof no dia 30 de Outubro de 2008.
A maior parte dos aviões foi destruida depois da 2ª Grande Guerra mas 585 foram construídos depois de 1945.
Em França, durante a 2ª Grande Guerra, o avião tinha sido construído pela companhia Avions Amiot e a produção continuou depois disso com a designação Amiot AAC 1 Toucan.
Em Espanha, a Construcciones Aeronáuticas SA, continuou também a construção do modelo como CASA 352 e 352L. 4 aviões CASA 352 estão ainda em estado de voo.
Voo inaugural modelo 1m- 13 de Outubro de 1930
Voo inaugural modelo 3m - 7 de Março de 1932
Período de produção - 1932-1952 (na Alemanha)
Produção total - cerca de 5.000 aviões
ICAO Code - JU52
IATA Code - JU5
ESPECIFICAÇÕES
Envergadura - 29.95 m;
Comprimento - 18.9 m;
Altura - 2.60 m;
Superfície alar - 119.5 m2;
Peso em cazio - 5,346 kg;
Peso carregado - 9,200 kg.
PERFORMANCE (versão com motorização BMW 132A)
Velocidade máxima - 290 km/h;
Vel máx de cruzeiro - 255 km/h;
Vel mínima - 92-98 km/h
Corrida de descolagem - 340 m;
Subida até 1.000 m em - 4.8 min;
Tecto de serviço - 5,500 m
Alcance - 915 km.
Variantes: Ju 52/3mce, Ju 52/3mge, Ju 52/3mg3e, Ju 52/3mg4e, Ju 52/3mg5e, Ju 52/3mg6e, Ju 52/3mg7e, Ju 52/3mg8e, Ju 52/3mg9e, Ju 52/3mg10e, Ju 52/3mg11e, Ju 52/3mg12e, Ju 52/3m12e, Ju 52/3mg1
História dos Ju 52 na Esquadra 502
da Força Aérea Portuguesa:
Esquadra 502
Sobre as Asas Ínclitas da Fama
Em 1937 a FAP adquiriu dez aviões da versão g3e, sendo que outros dois vieram em 1951 (da versão g7e). Um outro lote de 14 aviões chegou em 1962. Estes últimos eram Amiot AAC-1 Toucan, fabricados em França.
A opção por um avião alemão, quando uma aeronave britânica faria bastante mais sentido em Portugal por causa da extensão do nosso Império, deveu-se às reticências de franceses e britânicos, relacionadas com o apoio de Portugal às forças do General Franco na guerra civil em Espanha.
A origem da Esquadra 502 remonta à primeira unidade aérea a que foi atribuída a missão de cooperação com as tropas paraquedistas. Estava então equipada com o Junkers Ju-52/3m. As primeiras aeronaves chegaram a Portugal em Dezembro de 1937 e foram atribuídas ao GEBN, Grupo de Esquadrilhas de Bombardeamento Nocturno com base em Sintra, situação que se manteve até meados da década de 40, quando foram distribuídos pelas Bases Aéreas de Sintra e da Ota, sendo-lhe atribuída, em acumulação, a missão de transporte.
Em 1954 constituíram-se as tropas paraquedistas, integradas na Forca Aérea, ficando instaladas no Polígono Militar de Tancos, Junto à Base Aérea nº3. Um dos Ju-52/3m foi atribuído a esta unidade-base, sendo o embrião de outra unidade aérea que nos conduz à actualidade e à Esquadra 502.
A 11 de Janeiro de 1955 é formada a Esquadrilha de Ligação e Treino (ELT), equipada com 22 aviões "Piper Cub" L-21 (que, além dos serviços de ligação, apoiava o Exército) e dois bimotores "Oxford" para treino. Nesse dia é nomeado comandante daquela Esquadrilha o Capitão Fernando Gomes dos Santos. Em Maio do mesmo ano começam a ser recebidos na BA3 aviões Junkers para o lançamento de paraquedistas, iniciando-se os voos de adaptação e os lançamentos, em 17 e 30 de Agosto respectivamente. Com o abrir do leque de missões atribuídas à ELT, foi decidido criar uma Esquadra que manteria as suas missões e efectivos.
A 12 de Abril de 1956 é constituída uma Esquadra Mista com duas Esquadrilhas: uma de ligação e treino, com 22 aviões L-21 e dois bimotores Oxford, e outra de transporte, com cinco aviões Ju-52, à data com sete pilotos. A Esquadra Mista viria a ser extinta em Dezembro de 1959, e com ela a Esquadrilha de Transporte, dando lugar à Esquadra de Instrução Complementar de Pilotagem e Navegação em Aviões Pesados (EICPNAP). Esta unidade viria a formar um reduzido número de alunos-piloto, não indo além de dezena e meia, mantendo como principal actividade o lançamento de paraquedistas. São-lhe atribuídos mais dois aviões Junkers e reequipados os restantes com motores Pratt & Whitney R-1340.
Nos meses de Novembro e Dezembro de 1960, a França entrega a Portugal 15 aviões Amiot AAC-1 Toucan, sendo a maior parte entregues a EICPNAP.
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Avião histórico da Lufthansa |
Com o eclodir da guerra no Ultramar, em 1963 foi decidido formar mais tropas paraquedistas. Foram então introduzidas novas técnicas de lançamento de pessoal e de carga, incluindo lançamentos nocturnos.
A EICPNAP é extinta em finais do ano de 1963, sucedendo-lhe a Esquadra de Treino e Transporte de Tropas Paraquedistas (ETTTP). Na prática só a designação mudou, mantendo-se a sua localização, aeronaves e a missão. Os Ju-52/3m são "baptizados" de Tartarugas e surge o primeiro distintivo, uma "tartaruga-aviador" transportando um paraquedista num carro de bebé. Com o incremento do esforço de guerra, os "velhinhos" Ju-52/3m são explorados intensivamente no treino de tropas paraquedistas, falando-se na sua substituição por aeronaves C-47 "Dakota". Mas tal não ocorreu e os Junkers continuaram a cumprir a sua missão, aproximando-se cada vez mais o fim da sua vida operacional. A ETTTP, que formou com elevado espírito de missão sucessivos cursos de paraquedistas, foi finalmente extinta em 1971, dando lugar à Esquadra 32.
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Avião da JU Air para voos turísticos |
Características dos Ju 52
da Força Aérea Portuguesa:
Dimensões:
Comprimento: 18.9 M
Envergadura: 29.2 M
Altura: 4.65
Motores/ Potência
3 x motores BMW 132 A3
Potência total: 2250 HP/CV
Peso / Cap. carga
Peso vazio: 6500 Kg
Peso máximo/descolagem: 11030 Kg
Numero de suportes p/ armas: 0
Capacidade de carga/armamento: 2700 Kg
Tripulação : 3
Passageiros: 12 a 18
Velocidade / Autonomia
Velocidade Maxima: 286 Km/h
Máxima(nível do mar): Não disponível
De cruzeiro: 250 Km/h
Autonomia standard /carregado : 1100 Km
Autonomia máxima / leve 1300 Km.
Altitude máxima: 5500 Metros
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O D-AQUI da Lufthansa |
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Voos feitos por mim como 2º piloto em
Ju 52 na Força Aérea Portuguesa
Data Avião Matrícula Local T. de voo
24-Julh-64 JU-52/3m 6311 Mreal/Tancos/Mreal 01:10
24-Julh-64 JU-52/3m 6311 Mreal/Portela 01:00
29-Out-64 JU-52/3m 6311 Mreal/Tancos 00:40
29-Out-64 JU-52/3m 6311 Tancos/Mreal 00:40
16-Nov-64 JU-52/3m 6311 MReal/Mreal 00:45
17-Nov-64 JU-52/3m 6311 Mreal/Ota 00:45
17-Nov-64 JU-52/3m 6311 Ota/Mreal 00:35
Total de horas voadas >>> 05:35
NOTA:
endereços electrónicos de onde compilei toda esta informação:
http://www.youtube.com/watch?v=fIVWSXAXQTE
http://www.luftwaffe39-45.historia.nom.br/aero/ju52.htm
http://www.areamilitar.net/DIRECTORIO/Aer.aspx?nn=50&P=77&R=FA
http://www.avioesemusicas.com/junkers-ju523m-um-pouco-de-historia-parte-1.html#!prettyPhoto
http://www.emfa.pt/www/po/esquadra/link-502-005.002.001.002.001-junkers-ju-52
http://pt.wikipedia.org/wiki/For%C3%A7a_A%C3%A9rea_Portuguesa
http://www.aereo.jor.br/2009/10/26/museu-da-tam-recebeu-ju-52-de-portugal/
http://www.museutam.com.br/o_museu.php
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_airworthy_Ju_52s
http://www.airforcecenter.ch/index.php?id=25