FERNÃO DE MAGALHÃES 1 - 000 - Apresentação do livro










O meu novo livro! (Da Pag inicial - Cópia)

Já está publicado.

E foi também apresentado em Torres Vedras,
no passado dia 29 de Outubro,
no Auditório do renovado
Edifício dos Paços do Concelho,
na Praça do Município.

Desde já os meus agradecimentos à senhora Vereadora
da Cultura e Vice-Presidente da Câmara Municipal,
Drª Ana Umbelino, pelas facilidades concedidas.


Podem adquiri-lo on-line em várias livrarias,

nomeadamente na WOOK, na FNAC e na Bertrand


Ou então como mais abaixo poderão ver






    Neste livro se conta a histórica viagem de Fernão de Magalhães, segundo o relato que me fez de viva-voz e eu me limitei a transcrever, como se fosse ele mesmo a escrevê-la.

    Mas a sua morte não o impediu de continuar a contar-me tudo o mais que depois se passou.

    Assim sabemos o que aconteceu até á chegada de Sebastião de Elcano a Sevilha, mas também o destino de tantos companheiros presos pelos portugueses, de Cebú a Cabo Verde.

    Até nos conta o triste fim do capitão castelhano, anos depois, a navegar no Oceano Pacífico.

    É uma história rica em pormenores historicamente comprovados, emocionante, contada em mais de 470 páginas.




Estive na Feira do Livro de Lisboano dia 8 de Setembro, no stand da Editora Vieira da Silva, que o publicou, a dar autógrafos a quem apareceu para dois dedos de conversa. 

O livro ficou no Top 10 de vendas da Editora. Nada mau… (Ficou em 7º).








Aí podemos conversar sobre a extraordinária viagem que levou Fernão de Magalhães ao outro lado do Mundo e á sua trágica morte na Ilha de Mactán.








Podemos abordar também a fuga para a frente de Sebastian de Elcano na nau Victoria, que constituiu
"Il primo viaggio intorno al Mondo".


Tal como disse Pigafetta, o cronista que fez parte dos 18 sobreviventes que chegaram a Sevilha no dia 8 de Setembro de 1522.



Há exactamente 500 anos.
 





Este meu livro foi apresentado no dia seguinte, 9 de Setembro na sala de espectáculos do Centro Cultural Franciscano, no Largo da Luz, em Lisboa, uma amabilidade do sr. Padre Melícias que também esteve presente e onde encontrou amigos comuns.

 




Antes da apresentação houve á disposição dos amigos que compareceram, um vinho

"Porto Pink Fernão de Magalhães" 



Uma oferta da Adega Cooperativa de Sabrosa. 


Posso garantir-vos que é muito bom...e foi muito apreciado!


 







Não há nada melhor do que ler um livro

 acompanhado de um bom

 Porto Especial Reserva

"Fernão de Magalhães"


 

Experimentem estes dois...




O Porto foi servido em elegantes copos cedidos pela  Hi Fly companhia de aviação portuguesa que teve um Airbus A380.


E já aterrou nos gelos da Antártica, pela mão do meu amigo

Capt. Carlos Mirpuri.

Voei com ele na Air Atlantis.


 






E para matar a fome, dado o adiantado da hora, pôde comer-se um ou dois "Magalhães". Estas delícias foram adquiridas na Pastelaria Liz, de Ponte da Barca, que nos ofereceu o transporte da encomenda.


Foi só para aconchegar estômagos vazios....

 


Muito obrigado a todos.




Fizeram a apresentação o Dr Pinho Nenoautor também do prefácio 
















e o Dr José Carlos Mateus.



Brilhantes oradores e grandes lições de HistóriaSó por isto, valeu a pena!






À direita o Editor, sr António Vieira da Silva




Só para estragar tudo, também eu quis meter o bedelho...



Foi uma festa, que se prolongou por quase três horas...



O dia da apresentação do livro, 9 de Setembro, foi o dia em que os tripulantes da armada de Fernão de Magalhães, mas em 1522, claro, capitaneados por Sebastian de Elcanodesembarcaram em Sevilha, onde tinham arribado no dia anterior.

Uma vez refeitos, após muitos meses sem desembarcarem em porto algum (desde Timor a Sevilha!) todos vestidos com camisas brancas, descalços, um círio nas mãos e em procissão, foram agradecer á Virgem Maria, a duas igrejas, a salvação das suas vidas.

Estima-se que por esta altura, 8 ou 9 de Setembro de 2022, a UNESCO declare essa viagem como Património Cultural Imaterial da Humanidade.

Pelos vistos ainda não aconteceu...










O livro é a história da vida e da morte de Fernão de Magalhães, contada na primeira pessoa por ele próprio, por vezes em diálogos com todos os grandes deste Mundo.


Que andam todos, todos, por aí, evidentemente…

Ele quis contar-nos toda a sua vida, a sua viagem até Cebú (onde morreu num combate falhado na Ilha de Mactan) mas também o que os seus subordinados fizeram, ou tentaram fazer, para chegar, em desespero, a Sevilha.


Quase 500 páginas de empolgante leitura.

Cliquem aqui para saberem mais sobre o que foi a apresentação do livro, com outras imagens.




COMO ADQUIRIR ESTE  LIVRO:


Se quiserem adquirir o livro directamente na Editora,
usem esta ligação para acesso ao sítio da Editora Vieira da Silva












Para adquirirem exemplares autografados por mim

        (com um grande obrigado pela deferência...)

contactem pela ligação abaixo (é um endereço de e-mail) para saberem todas as condições.


Para um livro autografado, cliquem nesta ligação  >>>   Fernão de Magalhães




































Este meu livro, acabado de publicar, (Agosto de 2022) "O meu nome é Magalhães, Fernão de Magalhães" esteve na Feira do Livro, em Lisboa, uma edição da Editora Vieira da Silva. onde estive no passado dia 8 de Setembro a autografar livros aos amigos que apareceram.





A apresentação formal foi feita no dia seguinte, 9 de Setembro, no Centro Cultural Franciscano, em Lisboa, no Largo da Luz, como já vos disse.

Na Página Inicial deste blogue mostrei-vos algumas fotos de tudo o que aconteceu.

Mostro-vos agora algumas imagens do convívio, da festa que a apresentação gerou.


Todos bons e Grandes Amigos!
















O sr padre Melícias e o casal Carvalheira

















O sr. Almirante Luis Pereira do Vale, a mulher Manuela e uma amiga




Surpresa das surpresas!


O Jovem que é o 2º da Esqdª chama-se Fernão de Magalhães e todos na foto reclamam a descendência do Grande Navegador!


Todos... menos eu, que estou ao centro, em tão boa companhia...


Foi sempre assim...











E no dia 29 de Outubro de 2022, no
Auditório do renovado Edifício dos Paços do Concelho
de Torresv Vedras,



                                          foi assim:




A Senhora Vice Presidente da Camara Municipal de Torres Vedras e Vereadora da Cultura, Drª Ana Umbelino, faz a abertura da sessão


Da esquerda para a direita: o Dr José Carlos Mateus, o Editor, senhor António Vieira da Silva e eu





Escrever este livro significou três anos de intenso trabalho, muita pesquisa e um grande gozo á medida que íamos navegando e conversando, eu e o Grande Capitão Fernão de Magalhães.

Foi ele que quis contar a história e fá-lo na 1ª pessoa. Desde a partida até até ao destino do último tripulante que conseguiu chegar a casa.

Apesar de ter sido morto por Lapulapu na Ilha de Mactan no dia 27 de Abril de 1521 (ou melhor, no dia 28 de Abril pela mudança de data da qual na altura ainda não se tinham apercebido) as gentes, no dizer de Fernando Pessoa, na "Mensagem":












"nem sabem que a alma ousada

Do morto ainda comanda a armada,

Pulso sem corpo ao leme a guiar

As naus no resto do fim do espaço:

Que até ausente soube cercar

A terra inteira com seu abraço."






(Só Fernando Pessoa conseguia dizer uma coisa destas...)




O grande capitão partiu de Sevilha no dia 10 de Agosto de 1519 rumo a Sanlucar de Barrameda.

Daqui, após a aparelhagem completa da armada, as 5 naus zarparam no dia 20 de Setembro para a 1ª etapa, nas Canárias.

A bordo seguiam 234 homens.

Uma só nau regressou a Sevilha três anos depois, no dia 8 de Setembro de 1522.

Dia em que, exactamente 500 anos depois, estive na Feira do Livro de Lisboa a comemorar essa Efeméride.

Chegaram só com 18 homens a bordo. Já meio mortos de fome e doenças.

Só conseguiram desembarcar no dia seguinte, 9 de Setembro, no dia em que o livro, também 500 anos depois, foi apresentado por dois ilustres conhecedores destes assuntos, que me deram a honra de querer fazer a apresentação da obra. 

Os drs. Pinho Neno e José Carlos Mateus

Desembarcaram descalços, camisas brancas e um círio aceso nas mãos para irem homenagear a Virgem Maria em duas Igrejas diferentes.





«El regreso a Sevilla» de Juan Sebastián de Elcano, de Elías Salaverría, 1919, no Museu Nacional de Madrid.




Uma vez chegado frente ao Rei D. Carlos I, em audiência, Sebastião De Elcano disse-lhe:


«Majestad, hemos dado la vuelta a toda la redondez de la tierra».


Por aqui irei dando notícias e também pelas redes sociais (pronto, lá terei de lá ir...)





Curiosos?

No sítio da Editora Vieira da Silva existe uma página com tudo sobre o livro.

Vejam aqui


Segue-se o índice do livro.

(Atenção, o Nº das páginas é da versão Word e não coincidem com as do livro,  que tem aproximadamente 480 páginas de texto)




Nota do autor                                                                         1

Como se fosse um Prólogo                                                  6

O Grande Segredo                                                                17

Em Sevilha                                                                            26

O que fiz nas Índias e em Marrocos                                 34

Como escrevi esta história                                                 49

O Meu Projecto                                                                     55

Preparativos para a viagem                                                 71

Véspera da partida de Sevilha                                            74

Partida de Sevilha                                                                 89

Partida de Sanlúcar de Barrameda                                    93

De Sanlúcar até às Canárias                                                99

Partida da Montaña Roja                                                    104

Recapitulando as contas da armada                                  118

Passagem do Equador, a caminho do Brasil                    123

A caminho do Rio de Janeiro                                              126

Chegada ao Rio de Janeiro                                                  150

Aguada no Rio de Janeiro                                                    157

Do Rio de Janeiro até à foz do rio de Sólis                       164

Do rio da Prata até ao rio de San Julián                            170

O Motim de San Julián                                                         175

A vida em San Julián                                                            195

De San Julian a Santa Cruz                                                 207

Do rio de Santa Cruz ao cabo das Onze mil Virgens       211

Exploração do estreito que se via, a sua travessia e

 chegada ao Pacífico                           216

A deserção da San Antonio                                                  228

Travessia do Oceano Pacífico                                              231

Terra, finalmente!                                                                  253

O combate de Mactan                                                           268

O desnorte após a minha morte                                         281

Em fuga de Cebú até às Molucas                                        287

Estadia nas Molucas                                                             297

A reparação da Trinidad                                                       304

D. Manuel manda-me perseguir                                          307

A dramática epopeia da Trinidad                                        313

O destino que levaram os tripulantes da Trinidad           324

O extraordinário regresso da nau Victoria a Sevilha       330

Tripulação que retornou a Sevilha                                       345

Cronologia da viagem e não só:                                            347

1517                                                                                             347

1518                                                                                            347

1519                                                                                            348

1520                                                                                           349

1521                                                                                            351

1522                                                                                           354

1527                                                                                           357

1529                                                                                           357

Os Deuses dos Ventos                                                           358

O custo da Armada                                                                363

Índice Geral                                                                            364







Seguem-se as 1ªas páginas do livro, que já sofreram inúmeras alterações em relação ao livro publicado...

Mas dá para aguçar o apetite.

Espero eu...











Como se fosse um prólogo:




"We are such stuff as dreams are made on."

(Somos da mesma substância que os sonhos)

 William Shakespeare, em a "Tempestade"




«Cousa nunqua escripta, nem ouvida, nem vista,
pois sahindo do Occidente, dando volta pello
Globo do Universo, tornaram pello Oriente
ao mesmo porto donde haviam partido,
o que nenhum há feito desd’a
criação do mundo ate nossos dias».

Gaspar Frutuoso







Quem isto vir e mesmo ler,

guarde Deus do mal.

Fernão de Magalhães





















Fui eu que concebi, organizei e realizei,
há exactamente 500 anos,
a viagem que acabou por ser a primeira de circum-navegação da História.







Sou português, mas também sou cidadão espanhol.

Nasci em 1480 no Porto no seio de uma família nobre com algumas posses. 

Devido à minha condição familiar, fui Fidalgo da Casa Real.

Sei que me dão como nascido em várias localidades, terras que muito prezo

e onde sou homenageado com muitas honrarias que me enchem de orgulho.


Mas sempre me disseram que tinha nascido no Porto...

Com dez anos fizeram-me Pajem da Rainha D. Leonor, mulher de D. João II e por volta dos meus 12 anos ouvi ali dizer que Cristóvão Colón tinha descoberto a América! 

Devido à minha condição familiar fui fidalgo da Casa Real de Portugal.


Acabei por viver toda a minha juventude na Corte dos Reis D. João II e D. Manuel I, onde fui escudeiro. 

Por essa razão os meus estudos giraram sempre â volta das recentes Descobertas dos nossos primeiros grandes Navegadores e da Ciência Náutica que sempre me fascinou.

Mas hoje, aqui, onde agora me encontro (e para toda a Eternidade) nos confins da última galáxia, 500 anos depois da minha morte terrena acontecida numa praia da Ilha Mactan, estou aqui para vos contar tudo sobre a minha viagem de circum-navegação, procurando encaixar os vários acontecimentos com as datas em que as coisas ocorreram.

Estou, podem crer, no lugar mais tranquilo, aprazível e luminoso do Universo e tenho por companhia todos os Grandes da Humanidade.







Adoro sentar-me em amena cavaqueira com o Shakespeare, o Camões e o Cervantes

Por vezes junta-se a nós, discretamente, aquele dandy do Chiado, agora sentado como heterónimo de liga metálica frente à Brasileira e diz-nos duas ou três coisas que nos deixa a todos encantados. Ainda por cima foi ele que escreveu o mais espantoso poema de todas as  nossas odisseias, a Ode Marítima. Uma excelente companhia o Fernando Pessoa.


Já perdoei ao Camões e demos um grande abraço, por ter escrito no Canto X de "Os Lusíadas":

"Irá buscando a parte mais remota
O Magalhães, no feito, com verdade,
Português, porém não na lealdade".


(Quando releio estas estrofes lembro-me sempre das teorias que também me dão como espião em Castela ao serviço de el-rei D.Manuel... Adiante.)

Muitas vezes ouvimos simultaneamente, acreditem, a música de Beethoven e a de Bach, por exemplo, (ouvimos tantos…) mas conseguimos ouvi-las como se fossem tocadas separadamente.

E discuto Matemática com o Einstein enquanto uma figurinha de chapéu de coco, bigodinho e bengala anda por ali aos pulinhos a divertir-se, o Charlot, claro. Mas também nos mima com a belíssima música que compõe e nos delicia. 

Mas principalmente dá-me muito gozo falar com os amigos Neil Armstrong e John Glennagora que vocês comemoram os 50 anos da ida á Lua.

Lembro-me muito bem daquela noite... Daquele momento em que o Neil pisou o solo lunar!

Foi o primeiro homem a fazê-lo e ainda há quem não acredite nisso…



Ilustração da BBC      

“Um pequeno passo para um homem, um salto gigantesco para a humanidade” 



(Vocês sabiam que foi uma portuguesa que coseu a bainha da bandeira americana que está na Lua desde 1969? Pois foi mesmo...)


Universalmente a primeira viagem de circum-navegação da História está reconhecida como o mais extraordinário feito da Humanidade.

Senhores meus compatriotas, não sou eu que o digo, entre outros disse-o o Stefan Zweig na minha biografia que publicou em 1937 e que também anda por aí, o Stefan.

Mesmo assim, o Neil, de cada vez que me encontra, dá-me uma palmadinha nas costas e com um sorriso sussurra-me ao ouvido:



- Hernan, olha que eu fui o primeiro a ir á Lua e voltar, OK?






Nasci em 1480 no Porto no seio de uma família nobre,
os Sousa de Arronches, com algumas posses.


Sou português, mas também sou cidadão espanhol. 



Devido à minha condição familiar fui Fidalgo da Casa Real de Portugal.



Sei que me dão como nascido em várias localidades, terras que muito prezo
e onde sou homenageado com muitas honrarias que me enchem de orgulho.

Mas sempre me disseram que tinha nascido no Porto...


Com dez anos fizeram-me Pajem da Corte da Rainha D. Leonor, mulher de D. João II e por volta dos meus 12 anos ouvi ali dizer que Cristóvão Colombo tinha descoberto a América!

Acabei por viver toda a minha juventude na Corte dos Reis D. João II e D. Manuel I, onde fui Escudeiro. Mais tarde fui funcionário da Casa das Índias. Por essa razão os meus estudos giraram sempre â volta das recentes Descobertas dos nossos primeiros grandes Navegadores e da Ciência Náutica que sempre me fascinou.

Obviamente que comecei a sonhar com as Índias e finalmente para lá fui a primeira vez com 25 anos no dia 25 de Março de 1505 na Armada de D. Francisco de Almeida.

Fiz parte de várias expedições onde aprimorei os meus conhecimentos de bem marear e a arte de bem combater.

Participei na grande Batalha Naval da conquista de Diu a 3 de Fevereiro de 1509.

Comandava a nossa Armada de 19 navios com 1900 homens, no galeão Flor de La MarD. Francisco de Almeida que quis vingar a morte do filho D. Lourenço ocorrida num combate, também naval, com uma esquadra árabe em que a sua nau foi afundada tendo morrido 80% da tripulação.

Quando a nossa Armada chegou a Chaul, que conquistámos de imediato, o nosso Vice-Rei mandou uma carta ao capitão de Diu com o seguinte aviso:



"Eu o visorei digo a ti honrado Meliqueaz, capitão de Diu, e te faço saber que vou com meus cavaleiros a essa tua cidade, lançar a gente que se aí acolheram, depois que em Chaul pelejaram com minha gente, e mataram um homem que se chamava meu filho; e venho com esperança em Deus do Céu tomar deles vingança e de quem os ajudar; e se a eles não achar não me fugirá essa tua cidade, que me tudo pagará, e tu, pela boa ajuda que foste fazer a Chaul; o que tudo te faço saber porque estejas bem apercebido para quando eu chegar, que vou de caminho, e fico nesta ilha de Bombaim, como te dirá este que te esta carta leva."



Esta batalha foi o início do domínio real e concreto de todo o Oceano Índico pelos portugueses.

“Era Vasco da Gama”, como hoje lhe chamam os historiadores indianos e que durou 500 anos.

Até à entrega de Macau à China em 20 de Dezembro de 1999.

Em 1509 andava pelas Molucas com o meu grande amigo Francisco Serrão, a quem salvei a vida num feroz combate durante a desastrada expedição de Diogo Lopes de Sequeira a Malaca.

Combati na conquista de Goa em 25 de Novembro de 1510



    Pormenor de um quadro de Ernesto Condeixa













Ambos ajudámos também, em 15 de Agosto de 1511, o Grande Afonso de Albuquerque a conquistar Malaca.


Foi a conquista de território mais longínqua até então da história da Humanidade.

(Pintura aqui ao lado)

Foi nesta altura que comprei o meu fiel escravo malaio Enrique




Eu e o Francisco ficámos grandes amigos para o resto das nossas vidas terrenas. 

Francisco Serrão foi um dos capitães dos três navios capitaneados por António Abreu numa expedição enviada de Malaca por Afonso de Albuquerque em 1511, com a missão de localizar as "Ilhas das Especiarias" de Banda, nas Molucas. Estas ilhas comercializavam com Veneza, via Egipto, cravo, noz moscada e macis.

Não havia no Mundo mais lugar algum onde colher tais especiarias.

Em 1512 o seu navio naufragou, mas Serrão e um grupo de outros tripulantes, conseguiram chegar à ilha de Luco-Pino (Hitu), ao norte de Amboino. Dias depois roubaram um barco pirata, voltam a Banda e por lá ficam cerca de um mês, seguindo depois num junco em direcção às Molucas.

Com uma tripulação mista de portugueses e de indonésios, o navio foi assolado por uma enorme tempestade que o mandou de encontro a um recife ao largo de uma pequena ilha, a ilha de Ternate.

Serrão gostou tanto das gentes e da ilha que decidiu tudo abandonar e por lá ficou...

Passou a viver aí e foi nomeado chefe do sultão Bayan Sirrullah, um dos dois poderosos senhores que controlavam o comércio de especiarias. Tornaram-se amigos íntimos, acabando o Sultão por nomeá-lo como seu conselheiro pessoal para todas as questões politicas, militares e até pessoais.

Constituiu família em Ternate (casa-se com uma princesa de Tidore) e decidiu permanecer por lá, tudo abandonando, não voltando a Malaca.

Era de Ternate que me enviava as cartas que, via Malaca, eu recebia de tempos a tempos, tanto em Lisboa como em Sevilha, mais tarde.


Eu só regressei a Portugal nos inícios de 1513.


Mas no dia 17 de Agosto desse mesmo ano voltei a partir, desta vez para Marrocos numa expedição comandada por D. Jaime, Duque de Bragança e sobrinho de D. Manuel, para a conquista de Azamor.

O que foi conseguido logo no dia 3 de Setembro.

Pouco depois, numa pequena escaramuça, mataram o meu cavalo às lançadas e uma delas feriu-me um joelho, deixando-me manco para o resto da minha vida.

Como fidalgo tinha direito a ser ressarcido da despesa com a morte do meu cavalo.

Vocês não sabem mas eu digo-vos que os Cavaleiros entravam nas batalhas montados nos seus próprios cavalos, envergando as suas próprias armaduras. Cavalos e demais atavio militar não eram fornecidos pela coroa. Eram pagos por nós!

O belo animal paguei-o com meu dinheiro a quem mo vendeu para que eu o usasse em combate para defender a Coroa.

Por estas razões cheguei à fala com o Fidalgo Francisco de Pedrosa que era o encarregado de conhecer a morte e perda de cavalos nos combates ou por doença.

Foi-me passada por ele uma certidão da morte do cavalo que entreguei na Casa Real com uma petição que rezava assim:










Aqui numa versão que, hoje, percebem melhor o que escrevi a El Rei:









A certidão do fidalgo Francisco de Pedrosa rezava assim:






Sua Alteza nunca me quis mandar pagar a demasia, tendo insistindo eu várias vezes.

Para grande enfado de El Rei...



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Mas hoje estou aqui para vos contar tudo
sobre a minha viagem de circum-navegação,
procurando encaixar os vários acontecimentos
com as datas em que as coisas ocorreram.





Foi tudo há tantos séculos que vou socorrer-me
do meu amigo Pigafetta para me avivar a memória.













O António Pigafetta era um gentil-homem italiano nascido em Vicenza no ano da Graça de Nosso Senhor de 1491, de boas famílias que estudou Astronomia, Geografia e Cartografia.
Chamava-se a si mesmo “Patrício de Vicenza e Cavaleiro de Rodes” por pertencer à Ordem de S. João de Jerusalém.



Apresentou-se-me em Sevilha com autorização de El Rei D. Carlos I para seguir viagem connosco e com várias cartas de recomendação, num dia de Junho de 1519, exactamente três meses antes da nossa partida.

Foi com alguma relutância que tive que o admitir na tripulação, mas bastava-me a autorização de El Rei para o fazer sem hesitar.

Embora pouco entusiasmado com tal companhia, coloquei-o na nau capitana da frota, a minha, a Trinidad.

E como cronista que pretendia ser, com a única função a bordo de registar tudo o que via, foi alistado como um dos “criados del Capitán y sobressalientes”, a única categoria possível, inscrito como Antonio Plegafetis ou, como em outra lista aparecia, Antonio Lombardo.

Era, no entanto, um homem culto, conversador, com quem acabei por ter uma boa relação.


Antonio Pigafetta numa imagem do CANAL HISTÓRIA (um actor)      








Achava muito engraçado vê-lo sempre muito bem ataviado no seu gibão que mais parecia a farda original dos Guardas Suíços do Vaticano desenhada por Miguel Ângelo em 1505, a cirandar pelo navio sempre com o seu caderninho de notas debaixo do braço, a pena e o tinteiro.


Volta e meia, com o adornar do barco e o desconchavo das velas nos dias de tormenta maior, lá se ia o atavio impecável do Pigafetta, todo cheio de tinta preta, gibão abaixo... e o tinteiro vazio.

Mas não deixava de andar sempre por ali a escrever, com muito empenho e às vezes enquanto as coisas aconteciam.

E assim se desenvolveu uma grande amizade entre nós.




Passámos longas noites à conversa no meu camarote, navegando calmamente no Grande Mar Oceano a que dei o nome de Pacífico, quando todos já dormiam, á luz de velas que pareciam querer adormecer também, tendo ao nosso lado deitado numa esteira o meu fiel escravo Enrique a dormir a sono solto.


O António foi sempre um bom companheiro...












Um dia confidenciou-me que gostaria de publicar em Itália, quando voltasse a casa, um relato da viagem a que chamaria “Relazione del Primo Viaggio Intorno Al Mondo”.

E na verdade, ao regressar a Itália, publicou o livro em Paris em 1525.


Escreveu-o a pedido de Filipe de Villers Lisle – Adam, ínclito Grão Mestre de Rhodes e seu Senhor Observantíssimo (43º Grão Mestre da ordem de São João de Jerusalem)


O relato integral da sua obra só no século XVIII seria publicado,






Este manuscrito  é  o  mais  importante  manuscrito
de carácter geográfico conhecido em todo o Mundo.



Das 3 ou 4 cópias que foram feitas, nomeadamente os manuscritos Ambrosiano e da Biblioteca de Paris (Nº 5650), uma existe que foi doada á Yale University em 1964 por Edwin J. Beinecke e está na "The Beinecke Rare Book and Manuscript Library".

O Visconde de Lagoa na sua magnífica biografia que escreveu sobre mim, “Fernão de Magalhães”, uma Edição Seara Nova de 1938, usa uma tradução do manuscrito da Biblioteca de Paris, profusamente anotada “segundo os roteiros” de vários cronistas portugueses, contemporâneos de Pigafetta e não só.


Com a ajuda destes notáveis documentos, vou então contar-vos tudo e como tudo aconteceu.



Fiquem bem.

Na Paz do Senhor.

Benedictus Dominus Deus noster qui dedit nobis signum



O vosso, 


                               Fernão de Magalhães






(Actualizada em 31 de Outubro de 2022)





CÓPIA DA PAG INICIAL:







Navigare necesse est.

Vivere non necesse.







Fernão de Magalhães
iniciou há 500 anos a primeira
viagem de circum-navegação da História.

20 de Setembro de 1519
20 de Setembro de 2019


Neste blogue o dia 20 de Setembro de 2019 foi dia de
celebração e grande regozijo pela comemoração dos
500 anos do mais extraordinário feito
que qualquer português jamais fez.



Esta viagem, considerada um dos mais extraordinários feitos da Humanidade, se não o maior, concebida ao pormenor por Fernão de Magalhães que a realizou (e terminada pelo espanhol Sebastião de Elcano) foi uma epopeia cientificamente muito bem apoiada em sólidos conhecimentos náuticos.

Mas também uma magistral gestão de recursos humanos de quase 300 homens de várias nacionalidades submetidos às mais terríveis provações, sempre a navegar em 5 frágeis embarcações durante 3 anos.

Um manancial de aplicação de conhecimentos náuticos, de uso das cartas de marear mais perfeitas de sempre e de instrumentos de navegação recentemente inventados, melhorados e construídos em exclusivo para a viagem.

Muita espionagem pelo meio. Traições, motins, prisioneiros ilustres, execuções, tempestades, combates, doenças e até os gelos do extremo sul da Patagónia, assim chamada devido á grande estatura do seus habitantes que tinham uma "patas" enormes

Mas também todo um Mundo Novo que existia há muito e era completamente desconhecido. Gentes estranhas com quem era difícil comunicar. Animais nunca vistos. Plantas, frutos, alimentos deliciosos que pendiam de árvores exóticas.

O que seria de tudo isto se não se soubesse o que tinha acontecido, dia a dia… Se ninguém nos contasse…

Chamava-se António Pigafetta o homem que quis ver tudo e que tudo contou, ao longo de toda a viagem e até arribar 3 anos depois a Sevilha na nau "Victória", comandada pelo capitão espanhol Sebastião de Elcano, acompanhado de outros 17 sobreviventes.

Contou tudo num livro que, em 1525, foi publicado em Paris.


Começa assim o seu relato:


“Em Janeiro do ano da Natividade de Nosso Senhor de 1519 eu estava em Espanha, em Zaragoza, na corte do Sacro Império Romano do Imperador Carlos V (Carlos I de Espanha) e com a Corte me desloquei para Barcelona, em tão honrada companhia.

E foi graças ao Imperador e a outros eminentes Lordes que tive a bênção para tentar embarcar em tal promissora viagem, com várias cartas de recomendação".



E agora, 500 anos depois da partida de Sevilha, o Capitão General Fernão de Magalhães decidiu contar também, ele mesmo, a sua história.

E para que não haja omissões, sempre se passaram 500 anos… pediu ao António Pigafetta o acordo para usar as suas memórias.

Pigafetta viria a ser um dos seus mais próximos interlocutores nas noites de calmaria nos seus aposentos reservados da nau Capitana Trinidad,

Nessas noites em que o Mar Oceano, o Pacífico, parecia ter adormecido, o Capitão General e o António Pigafetta, sentados a uma mesa á luz de velas que ameaçavam permanentemente adormecer também, falavam horas a fio enquanto Enrique, o escravo malaio de Fernão de Magalhães, deitado numa esteira ali ao lado, esse sim, tranquilo, dormia a sono solto…

Foi assim que uma noite, já alta madrugada, Antonio Pigafetta convenceu o grande Capitão General a contar o que fizera, porque o fizera e como o tinha feito.

E esse relato, que pode aqui ser lido num exclusivo único, começa com um texto a que o Grande Navegador chamou “Como se fosse um prólogo” em que nos dá conta dos exaustivos preparativos de toda a sua extraordinária epopeia até à partida de Sevilha para San Lúcar de Barrameda, 

Este é o porto, já no Atlântico, onde se iniciaram todas as grandes navegações do Reino de Espanha e foi aqui que Fernão de Magalhães fez os últimos preparativos e mandou embarcar os mais frescos víveres, as vitualhas como então lhes chamavam.

E finalmente no dia 20 de Setembro de 1519 deu-se início à mais fantástica aventura da História da Humanidade!


A 1ª Viagem de Circum-Navegação da História 


Fernão de Magalhães tem em mente contar-nos tudo o que se passou a bordo e em terra, as mais estranhas terras que algum europeu já viram, nos locais e nas datas exactas em que as coisas aconteceram.

Por agora vamos então ler o que ele escreveu, em exclusivo para este blogue.

O texto:



https://riodosbonssinais.blogspot.com/2019/08/fernao-de-magalhaes-como-se-fosse-um.html

Para ver em "Mensagem" > "FERNÃO DE MAGALHÃES 1 - 000 - Apresentação do livro" de 08/08/2019 - ESTA MENNSAAGEM MESMA!!!





TEXTO DA PÁGINA "FERNÃO DE MAGALHÃES":








No dia 20 de Setembro de 2019, comemoraram-se,
exactamente, os 500 anos do dia em que parti de Sanlucar de Barrameda rumo
ás Molucas, as Ilhas das Especiarias.



Tomei, no entanto, uma rota para Oeste em vez de seguir a rota convencional ao longo do Mar Oceano Atlântico e depois o Índico para lá chegar.

Contornando toda a África e seguindo depois os ventos favoráveis das Monções.

Em vez disso, rumei ás terras de Vera Cruz, o Brasil, à procura da passagem que sabia que existia para o outro Grande Mar Oceano, de todos desconhecido.






 Quinhentos anos depois, meu Deus... quero contar-vos, aqui, tudo o que aconteceu.



Para vos contar tudo o que foi a minha vida e até a minha morte, vou apoiar-me no relato que o meu amigo António Pigafetta fez para que a memória de tudo jamais se perca.

Vão ser, espero eu, 48 episódios com todas as aventuras e desventuras, muitas imagens e mapas detalhados.

Aqui poderão ler, episódio a episódio todo o relato que eu mesmo vos vou fazer, ordenado pelas datas em que aconteceram.

Assim não se irão perder, como eu não me perdi porque sabia muito bem para onde ia.




Venham comigo nesta viagem a que dei o nome de:


"O meu nome é Magalhães,
Fernão de Magalhães" 




São 48 Episódios a contar-vos exactamente nas datas - dia e mês - em
que aconteceram, mas no Ano da Graça de Nosso Senhor de 2019.




Porém, porém...


Como já vos disse na Página Inicial, por ter alterado o meio da publicação desta história e a data da apresentação de todos os extraordinários feitos havidos ao longo dos 3 anos que levou a completar, Fernão de Magalhães vai interromper a narrativa que vinha fazendo.

Toda a história está a ser compilada para ser, eventualmente, apresentada em livro em 2022, ano da comemoração dos 500 anos da chegada do meu capitão Sebastião De Elcano a Sevilha, completada a viagem de circum-navegação

De tudo o que já se publicou, vou deixar-vos somente aquilo a que o grande Navegador se referiu a:

Como se fosse um prólogo

Tenho a certeza que sem a preocupação de ter de publicar nas datas em que os factos se deram, Fernão de Magalhães vai poder documentar-se melhor para que a sua memória não lhe falhe.

Sempre se passaram 500 anos…

Além do mais, Fernão de Magalhães vai-se recordando, por vezes, de novos factos de episódios já anterior publicados, actualizando-os, tornando difícil fazer-vos voltar constantemente atrás para não perderem nada da sua narrativa.



As minhas desculpas, mas…

vai valer a pena!




 - Episódios que já tinha publicado:




1 - 8 de Agosto 1519 -   Como se fosse um prólogo - a toda a viagem com muitas
                                                              notas autobiográficas para que me conheçam melhor.

2  - 8 de Agosto 1519 -   "O Meu Projecto" - o Sonho, o Acreditar e a Luta para o Concretizar 

3  8 de Agosto 1519 -   "Preparativos para a Viagem" - um Imperador jovem e sábio acreditou na minha mensagem

4 9 de Agosto 1519 - A véspera da partida, - uma noite angustiante...

5  10 de Agosto 1519 - Partida de Sevilha, - que dia glorioso!

6  20 de Setembro 1519 - Partida de Sanlucar de Barrameda - adeus meu filho, adeus Beatriz...

7 20 de Setembro a 2 de Outubro 1519 - De Sanlucar até às Canárias - aguada em Tenerife

8  2 de Outubro 1519 - Partida da Montaña Roja - finalmente em alto mar, a caminho das Molucas!

9Outubro/Novembro 1519 - Cabo Verde, Guiné e Serra Leoa - começam os problemas com o Capitão Juan de Cartagena

10  Novembro 1519 Recapitulando as contas da armada - todos os custos até ao último maravedi. Com câmbios para comparardes com os  valores de hoje.

11- 20 de Novembro 1519 - Passagem do Equador - altercação com o capitão Cartagena. 

12 21 a 30 de Novembro 1519 - A chegada ao Brasil e a prisão de Juan de Cartagena

13 30 de Novembro a 13 de Dezembro 1519 A caminho do Ryo de Yaneyro

14 13 a 27 de Dezembro 1519 - Aguada no Ryo de Yaneyro

15 27 de Dezembro 1519 - Partida do Ryo de Yaneyro

16 xx de xxx 1519 - A caminho de...









As minhas fontes escritas:
(sempre à mão na minha secretária...)


- Fernão de Magalhães - Visconde de Lagoa - Edição da "Seara Nova", 1938
- Magalhães o homem e o seu feito – Stefan Zweig – Assírio e Alvim
- Nos Passos de Magalhães - Gonçalo Cadilhe - Clube do Autor
- A viagem de Fernão de Magalhães e os Portugueses – José Manuel Garcia – Editorial Presença
- Diário de Fernão de Magalhães o homem que tudo viu e andou – José Manuel Nuñez de la Fuente – Circ de Leitores (Este antropólogo e historiador foi o organizador da "Rede Mundial das Cidades Magalhânicas", de que é Secretário Geral)
- Magellan’s Voyage – a Narrative Account of the First Circumnavigation - Antonio Pigafetta – Kindle edition – Amazon
- O Elucidario Nobiliarchico Vol 2 N07 Jul 1929
El paso del Sudoeste - Antonio Cavanillas de Blas - Editorial VERBUM - Madrid
- História de Portugal – coordenação de José Hermano Saraiva
- Reis de Portugal – Circulo de Leitores
- Revista da Armada
- Portugal no Mar - Arq. Telmo Gomes - Chiado Editora
- Fernão de Magalhães. Herói, Traidor ou Mito. A História do Primeiro Homem a Abraçar o Mundo - José Manuel Garcia
-  Le Voyage de Magellan (1519-1522) La relation d'Antonio Pigafetta & autres temoignages - Edition Chandeigne - Librairie Portugaise, Paris



Algumas das minhas fontes na Internet:
(para além da Wikipédia, claro)

https://www.bbc.com/mundo/noticias-49693043
https://www.rutaelcano.com/la-primera-vuelta-al-mundo
https://www.nationalgeographic.com.es/historia/primera-vuelta-mundo-expedicion-magallanes-elcano_14660/3
https://www.nationalgeographic.com.es/historia/grandes-reportajes/fernando-de-magallanes_7378/1
https://www.nationalgeographic.com.es/historia/grandes-reportajes/fernando-de-magallanes_7378/6
https://en.wikipedia.org/wiki/Timeline_of_the_Magellan%E2%80%93Elcano_circumnavigation
https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/01/fernao-de-magalhaes-livros-sobre.html
file:///C:/Users/gabri/Downloads/Sevilla_lusa_Libro_completo.pdf
http://www.teatrodomundo.com.br/v/
http://seguindopassoshistoria.blogspot.com.br/2014/02/magalhaes-e-elcano-primeira-viagem-ao.html
http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/d28.html
https://seuhistory.com/hoje-na-historia/fernao-de-magalhaes-parte-para-primeira-viagem-de-circum-navegacao-do-mundo
http://ensina.rtp.pt/artigo/a-nau-vitoria-completa-a-primeira-volta-ao-mundo/
https://ccm.marinha.pt/pt/multimedia_web/Paginas/a-volta-ao-mundo-de-magalhaes.aspx
https://observador.pt/especiais/fernao-de-magalhaes-e-a-historia-de-uma-viagem-que-portugal-tentou-impedir/
http://seguindopassoshistoria.blogspot.com.br/2014/02/magalhaes-e-elcano-primeira-viagem-ao.html
http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/d28.html
https://seuhistory.com/hoje-na-historia/fernao-de-magalhaes-parte-para-primeira-viagem-de-circum-navegacao-do-mundo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vicente_Y%C3%A1%C3%B1ez_Pinz%C3%B3n
http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/d00.html
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-90742008000100010 )
https://www.rutaelcano.com/
http://www.mcnbiografias.com/app-bio/do/show?key=cartagena-juan-de-marino
https://es-la.facebook.com/notes/canal9comodoro/1%C2%BA-de-abril-de-1520-primera-misa-en-territorio-argentino/510283345673635/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_D%C3%ADaz_de_Sol%C3%ADs
http://tehuelche.net/inicio.php?mod=historia
http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/a04.html
https://www.marinha.pt/Conteudos_Externos/Revista_Armada/2001/index.html#p=307
https://historiadeportugalparatodos.blogspot.com/2016/09/capitulo-xi.html
http://marinhadeguerraportuguesa.blogspot.com/2013/11/batalhas-navais-indico-xvi.html
https://www.marinha.pt/Conteudos_Externos/Revista_Armada/2001/index.html#p=310
https://www.marinha.pt/Conteudos_Externos/Revista_Armada/2001/index.html#p=342
https://www.youtube.com/watch?v=Y94s85-Crew#action=share
https://youtu.be/uxPdPpi5W4o
https://www.dw.com/pt-br/fern%C3%A3o-de-magalh%C3%A3es-e-a-primeira-circum-navega%C3%A7%C3%A3o-do-planeta/a-49966518
https://lacritica.eu/noticia/1643/el-proyecto-de-magallanes:-la-gloria-antes-que-el-oro.html
http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/c15.html
http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/c06.html
http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/c07.html
http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/c13.html
https://www.rutaelcano.com/navegacion
http://dbe.rah.es/biografias/20010/andres-de-san-martin
www.mcnbiografias.com
http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/d28.html
https://lacritica.eu/noticia/1658/500-aniversario-de-magallanes-y-elcano/provisiones-y-alimentacion-en-las-travesias-oceanicas-del-siglo-xvi.html
https://www.historiacocina.com/
http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/d36.html








(Actualizada em 10 de Abril de 2022)