Podem adquiri-lo on-line em várias livrarias,
nomeadamente na WOOK, na FNAC e na Bertrand
Mas a sua morte não o impediu de continuar a contar-me tudo o mais que depois se passou.
Assim sabemos o que aconteceu até á chegada de Sebastião de Elcano a Sevilha, mas também o destino de tantos companheiros presos pelos portugueses, de Cebú a Cabo Verde.
Até nos conta o triste fim do capitão castelhano, anos depois, a navegar no Oceano Pacífico.
É uma história rica em pormenores historicamente comprovados, emocionante, contada em mais de 470 páginas.
O livro ficou no Top 10 de vendas da Editora. Nada mau… (Ficou em 7º).
Antes da apresentação houve á disposição dos amigos que compareceram, um vinho
"Porto Pink Fernão de Magalhães"
Uma oferta da Adega Cooperativa de Sabrosa.
Posso garantir-vos que é muito bom...e foi muito apreciado!
Não há nada melhor do que ler um livro
acompanhado de um bom
Porto Especial Reserva
"Fernão de Magalhães"
Experimentem estes dois...
O Porto foi servido em elegantes copos cedidos pela Hi Fly a companhia de aviação portuguesa que teve um Airbus A380.
E já aterrou nos gelos da Antártica, pela mão do meu amigo
Capt. Carlos Mirpuri.
Voei com ele na Air Atlantis.
E para matar a fome, dado o adiantado da hora, pôde comer-se um ou dois "Magalhães". Estas delícias foram adquiridas na Pastelaria Liz, de Ponte da Barca, que nos ofereceu o transporte da encomenda.
Foi só para aconchegar estômagos vazios....
Muito obrigado a todos.
e o Dr José Carlos Mateus.
"nem sabem que a alma ousada
Do morto ainda comanda a armada,
Pulso sem corpo ao leme a guiar
As naus no resto do fim do espaço:
Que até ausente soube cercar
Nota do autor 1
Como se fosse um Prólogo 6
O Grande Segredo 17
Em Sevilha 26
O que fiz nas Índias e em Marrocos 34
Como escrevi esta história 49
O Meu Projecto 55
Preparativos para a viagem 71
Véspera da partida de Sevilha 74
Partida de Sevilha 89
Partida de Sanlúcar de Barrameda 93
De Sanlúcar até às Canárias 99
Partida da Montaña Roja 104
Recapitulando as contas da armada 118
Passagem do Equador, a caminho do Brasil 123
A caminho do Rio de Janeiro 126
Chegada ao Rio de Janeiro 150
Aguada no Rio de Janeiro 157
Do Rio de Janeiro até à foz do rio de Sólis 164
Do rio da Prata até ao rio de San Julián 170
O Motim de San Julián 175
A vida em San Julián 195
De San Julian a Santa Cruz 207
Do rio de Santa Cruz ao cabo das Onze mil Virgens 211
Exploração do estreito que se via, a sua travessia e
chegada ao Pacífico 216
A deserção da San Antonio 228
Travessia do Oceano Pacífico 231
Terra, finalmente! 253
O combate de Mactan 268
O desnorte após a minha morte 281
Em fuga de Cebú até às Molucas 287
Estadia nas Molucas 297
A reparação da Trinidad 304
D. Manuel manda-me perseguir 307
A dramática epopeia da Trinidad 313
O destino que levaram os tripulantes da Trinidad 324
O extraordinário regresso da nau Victoria a Sevilha 330
Tripulação que retornou a Sevilha 345
Cronologia da viagem e não só: 347
1517 347
1518 347
1519 348
1520 349
1521 351
1522 354
1527 357
1529 357
Os Deuses dos Ventos 358
O custo da Armada 363
Índice Geral 364
Como se fosse um prólogo:
«Cousa nunqua escripta, nem ouvida, nem vista,
pois sahindo do Occidente, dando volta pello
Globo do Universo, tornaram pello Oriente
ao mesmo porto donde haviam partido,
o que nenhum há feito desd’a
criação do mundo ate nossos dias».
Gaspar Frutuoso
Sou português, mas também sou cidadão espanhol.
Nasci em 1480 no Porto no seio de uma família nobre com algumas posses.
Devido à
minha condição familiar, fui Fidalgo da Casa Real.
Sei que me dão como nascido em várias localidades, terras que muito prezo
e onde sou homenageado com muitas honrarias que me enchem de orgulho.
Devido à minha condição familiar fui fidalgo da Casa Real de Portugal.
Por essa razão os meus estudos giraram sempre â volta das recentes Descobertas dos nossos primeiros grandes Navegadores e da Ciência Náutica que sempre me fascinou.
Adoro sentar-me em amena cavaqueira com o Shakespeare, o Camões e o Cervantes.
Por vezes junta-se a nós, discretamente, aquele dandy do Chiado, agora sentado como heterónimo de liga metálica frente à Brasileira e diz-nos duas ou três coisas que nos deixa a todos encantados. Ainda por cima foi ele que escreveu o mais espantoso poema de todas as nossas odisseias, a Ode Marítima. Uma excelente companhia o Fernando Pessoa.
Já perdoei ao Camões e demos um grande abraço, por ter escrito no Canto X de "Os Lusíadas":
"Irá buscando a parte mais remota
(Quando releio estas estrofes lembro-me sempre das teorias que também me dão como espião em Castela ao serviço de el-rei D.Manuel... Adiante.)
Muitas vezes ouvimos simultaneamente, acreditem, a música de Beethoven e a de Bach, por exemplo, (ouvimos tantos…) mas conseguimos ouvi-las como se fossem tocadas separadamente.
E discuto Matemática com o Einstein enquanto uma figurinha de chapéu de coco, bigodinho e bengala anda por ali aos pulinhos a divertir-se, o Charlot, claro. Mas também nos mima com a belíssima música que compõe e nos delicia.
Mas principalmente dá-me muito gozo falar com os amigos Neil Armstrong e John Glenn, agora que vocês comemoram os 50 anos da ida á Lua.
Lembro-me muito bem daquela noite... Daquele momento em que o Neil pisou o solo lunar!
Foi o primeiro homem a fazê-lo e ainda há quem não acredite nisso…
Ilustração da BBC |
(Vocês sabiam que foi uma portuguesa que coseu a bainha da bandeira americana que está na Lua desde 1969? Pois foi mesmo...)
Universalmente a primeira viagem de circum-navegação da História está reconhecida como o mais extraordinário feito da Humanidade.
Senhores meus compatriotas, não sou eu que o digo, entre outros disse-o o Stefan Zweig na minha biografia que publicou em 1937 e que também anda por aí, o Stefan.
Mesmo assim, o Neil, de cada vez que me encontra, dá-me uma palmadinha nas costas e com um sorriso sussurra-me ao ouvido:
- Hernan, olha que eu fui o primeiro a ir á Lua e voltar, OK?
e onde sou homenageado com muitas honrarias que me enchem de orgulho.
Mas sempre me disseram que tinha nascido no Porto...
Com dez anos fizeram-me Pajem da Corte da Rainha D. Leonor, mulher de D. João II e por volta dos meus 12 anos ouvi ali dizer que Cristóvão Colombo tinha descoberto a América!
Acabei por viver toda a minha juventude na Corte dos Reis D. João II e D. Manuel I, onde fui Escudeiro. Mais tarde fui funcionário da Casa das Índias. Por essa razão os meus estudos giraram sempre â volta das recentes Descobertas dos nossos primeiros grandes Navegadores e da Ciência Náutica que sempre me fascinou.
Obviamente que comecei a sonhar com as Índias e finalmente para lá fui a primeira vez com 25 anos no dia 25 de Março de 1505 na Armada de D. Francisco de Almeida.
Fiz parte de várias expedições onde aprimorei os meus conhecimentos de bem marear e a arte de bem combater.
Participei na grande Batalha Naval da conquista de Diu a 3 de Fevereiro de 1509.
Comandava a nossa Armada de 19 navios com 1900 homens, no galeão Flor de La Mar, D. Francisco de Almeida que quis vingar a morte do filho D. Lourenço ocorrida num combate, também naval, com uma esquadra árabe em que a sua nau foi afundada tendo morrido 80% da tripulação.
Quando a nossa Armada chegou a Chaul, que conquistámos de imediato, o nosso Vice-Rei mandou uma carta ao capitão de Diu com o seguinte aviso:
Esta batalha foi o início do domínio real e concreto de todo o Oceano Índico pelos portugueses.
A “Era Vasco da Gama”, como hoje lhe chamam os historiadores indianos e que durou 500 anos.
Até à entrega de Macau à China em 20 de Dezembro de 1999.
Em 1509 andava pelas Molucas com o meu grande amigo Francisco Serrão, a quem salvei a vida num feroz combate durante a desastrada expedição de Diogo Lopes de Sequeira a Malaca.
Combati na conquista de Goa em 25 de Novembro de 1510
Pormenor de um quadro de Ernesto Condeixa |
Ambos ajudámos também, em 15 de Agosto de 1511, o Grande Afonso de Albuquerque a conquistar Malaca.
Foi a conquista de território mais longínqua até então da história da Humanidade.
(Pintura aqui ao lado)
Foi nesta altura que comprei o meu fiel escravo malaio Enrique
Eu e o Francisco ficámos grandes amigos para o resto das nossas vidas terrenas.
Francisco Serrão foi um dos capitães dos três navios capitaneados por António Abreu numa expedição enviada de Malaca por Afonso de Albuquerque em 1511, com a missão de localizar as "Ilhas das Especiarias" de Banda, nas Molucas. Estas ilhas comercializavam com Veneza, via Egipto, cravo, noz moscada e macis.
Não havia no Mundo mais lugar algum onde colher tais especiarias.
Em 1512 o seu navio naufragou, mas Serrão e um grupo de outros tripulantes, conseguiram chegar à ilha de Luco-Pino (Hitu), ao norte de Amboino. Dias depois roubaram um barco pirata, voltam a Banda e por lá ficam cerca de um mês, seguindo depois num junco em direcção às Molucas.
Com uma tripulação mista de portugueses e de indonésios, o navio foi assolado por uma enorme tempestade que o mandou de encontro a um recife ao largo de uma pequena ilha, a ilha de Ternate.
Serrão gostou tanto das gentes e da ilha que decidiu tudo abandonar e por lá ficou...
Passou a viver aí e foi nomeado chefe do sultão Bayan Sirrullah, um dos dois poderosos senhores que controlavam o comércio de especiarias. Tornaram-se amigos íntimos, acabando o Sultão por nomeá-lo como seu conselheiro pessoal para todas as questões politicas, militares e até pessoais.
Constituiu família em Ternate (casa-se com uma princesa de Tidore) e decidiu permanecer por lá, tudo abandonando, não voltando a Malaca.
Era de Ternate que me enviava as cartas que, via Malaca, eu recebia de tempos a tempos, tanto em Lisboa como em Sevilha, mais tarde.
Eu só regressei a Portugal nos inícios de 1513.
Mas no dia 17 de Agosto desse mesmo ano voltei a partir, desta vez para Marrocos numa expedição comandada por D. Jaime, Duque de Bragança e sobrinho de D. Manuel, para a conquista de Azamor.
O que foi conseguido logo no dia 3 de Setembro.
Pouco depois, numa pequena escaramuça, mataram o meu cavalo às lançadas e uma delas feriu-me um joelho, deixando-me manco para o resto da minha vida.
Como fidalgo tinha direito a ser ressarcido da despesa com a morte do meu cavalo.
Vocês não sabem mas eu digo-vos que os Cavaleiros entravam nas batalhas montados nos seus próprios cavalos, envergando as suas próprias armaduras. Cavalos e demais atavio militar não eram fornecidos pela coroa. Eram pagos por nós!
O belo animal paguei-o com meu dinheiro a quem mo vendeu para que eu o usasse em combate para defender a Coroa.
Por estas razões cheguei à fala com o Fidalgo Francisco de Pedrosa que era o encarregado de conhecer a morte e perda de cavalos nos combates ou por doença.
Foi-me passada por ele uma certidão da morte do cavalo que entreguei na Casa Real com uma petição que rezava assim:
______________________________________________________________________________________________________________
do meu amigo Pigafetta para me avivar a memória.
O António Pigafetta era um gentil-homem italiano nascido em Vicenza no ano da Graça de Nosso Senhor de 1491, de boas famílias que estudou Astronomia, Geografia e Cartografia.
Chamava-se a si mesmo “Patrício de Vicenza e Cavaleiro de Rodes” por pertencer à Ordem de S. João de Jerusalém.
Apresentou-se-me em Sevilha com autorização de El Rei D. Carlos I para seguir viagem connosco e com várias cartas de recomendação, num dia de Junho de 1519, exactamente três meses antes da nossa partida.
Foi com alguma relutância que tive que o admitir na tripulação, mas bastava-me a autorização de El Rei para o fazer sem hesitar.
Embora pouco entusiasmado com tal companhia, coloquei-o na nau capitana da frota, a minha, a Trinidad.
E como cronista que pretendia ser, com a única função a bordo de registar tudo o que via, foi alistado como um dos “criados del Capitán y sobressalientes”, a única categoria possível, inscrito como Antonio Plegafetis ou, como em outra lista aparecia, Antonio Lombardo.
Era, no entanto, um homem culto, conversador, com quem acabei por ter uma boa relação.
Antonio Pigafetta numa imagem do CANAL HISTÓRIA (um actor) |
Passámos longas noites à conversa no meu camarote, navegando calmamente no Grande Mar Oceano a que dei o nome de Pacífico, quando todos já dormiam, á luz de velas que pareciam querer adormecer também, tendo ao nosso lado deitado numa esteira o meu fiel escravo Enrique a dormir a sono solto.
O António foi sempre um bom companheiro...
Um dia confidenciou-me que gostaria de publicar em Itália, quando voltasse a casa, um relato da viagem a que chamaria “Relazione del Primo Viaggio Intorno Al Mondo”.
E na verdade, ao regressar a Itália, publicou o livro em Paris em 1525.
Escreveu-o a pedido de Filipe de Villers Lisle – Adam, ínclito Grão Mestre de Rhodes e seu Senhor Observantíssimo (43º Grão Mestre da ordem de São João de Jerusalem)
O relato integral da sua obra só no século XVIII seria publicado,
Este manuscrito é o mais importante manuscrito
de carácter geográfico conhecido em todo o Mundo.
Das 3 ou 4 cópias que foram feitas, nomeadamente os manuscritos Ambrosiano e da Biblioteca de Paris (Nº 5650), uma existe que foi doada á Yale University em 1964 por Edwin J. Beinecke e está na "The Beinecke Rare Book and Manuscript Library".
O Visconde de Lagoa na sua magnífica biografia que escreveu sobre mim, “Fernão de Magalhães”, uma Edição Seara Nova de 1938, usa uma tradução do manuscrito da Biblioteca de Paris, profusamente anotada “segundo os roteiros” de vários cronistas portugueses, contemporâneos de Pigafetta e não só.
Com a ajuda destes notáveis documentos, vou então contar-vos tudo e como tudo aconteceu.
Fiquem bem.
Na Paz do Senhor.
Benedictus Dominus Deus noster qui dedit nobis signum
O vosso,
Fernão de Magalhães
(Actualizada em 31 de Outubro de 2022)
CÓPIA DA PAG INICIAL: viagem de circum-navegação da História. 20 de Setembro de 1519 20 de Setembro de 2019 Neste blogue o dia 20 de Setembro de 2019 foi dia de celebração e grande regozijo pela comemoração dos 500 anos do mais extraordinário feito que qualquer português jamais fez. Esta viagem, considerada um dos mais extraordinários feitos da Humanidade, se não o maior, concebida ao pormenor por Fernão de Magalhães que a realizou (e terminada pelo espanhol Sebastião de Elcano) foi uma epopeia cientificamente muito bem apoiada em sólidos conhecimentos náuticos. Mas também uma magistral gestão de recursos humanos de quase 300 homens de várias nacionalidades submetidos às mais terríveis provações, sempre a navegar em 5 frágeis embarcações durante 3 anos. Um manancial de aplicação de conhecimentos náuticos, de uso das cartas de marear mais perfeitas de sempre e de instrumentos de navegação recentemente inventados, melhorados e construídos em exclusivo para a viagem. Muita espionagem pelo meio. Traições, motins, prisioneiros ilustres, execuções, tempestades, combates, doenças e até os gelos do extremo sul da Patagónia, assim chamada devido á grande estatura do seus habitantes que tinham uma "patas" enormes Mas também todo um Mundo Novo que existia há muito e era completamente desconhecido. Gentes estranhas com quem era difícil comunicar. Animais nunca vistos. Plantas, frutos, alimentos deliciosos que pendiam de árvores exóticas. O que seria de tudo isto se não se soubesse o que tinha acontecido, dia a dia… Se ninguém nos contasse… Chamava-se António Pigafetta o homem que quis ver tudo e que tudo contou, ao longo de toda a viagem e até arribar 3 anos depois a Sevilha na nau "Victória", comandada pelo capitão espanhol Sebastião de Elcano, acompanhado de outros 17 sobreviventes. Contou tudo num livro que, em 1525, foi publicado em Paris. Começa assim o seu relato: “Em Janeiro do ano da Natividade de Nosso Senhor de 1519 eu estava em Espanha, em Zaragoza, na corte do Sacro Império Romano do Imperador Carlos V (Carlos I de Espanha) e com a Corte me desloquei para Barcelona, em tão honrada companhia. E foi graças ao Imperador e a outros eminentes Lordes que tive a bênção para tentar embarcar em tal promissora viagem, com várias cartas de recomendação". E agora, 500 anos depois da partida de Sevilha, o Capitão General Fernão de Magalhães decidiu contar também, ele mesmo, a sua história. E para que não haja omissões, sempre se passaram 500 anos… pediu ao António Pigafetta o acordo para usar as suas memórias. Pigafetta viria a ser um dos seus mais próximos interlocutores nas noites de calmaria nos seus aposentos reservados da nau Capitana Trinidad, Nessas noites em que o Mar Oceano, o Pacífico, parecia ter adormecido, o Capitão General e o António Pigafetta, sentados a uma mesa á luz de velas que ameaçavam permanentemente adormecer também, falavam horas a fio enquanto Enrique, o escravo malaio de Fernão de Magalhães, deitado numa esteira ali ao lado, esse sim, tranquilo, dormia a sono solto… Foi assim que uma noite, já alta madrugada, Antonio Pigafetta convenceu o grande Capitão General a contar o que fizera, porque o fizera e como o tinha feito. E esse relato, que pode aqui ser lido num exclusivo único, começa com um texto a que o Grande Navegador chamou “Como se fosse um prólogo” em que nos dá conta dos exaustivos preparativos de toda a sua extraordinária epopeia até à partida de Sevilha para San Lúcar de Barrameda, Este é o porto, já no Atlântico, onde se iniciaram todas as grandes navegações do Reino de Espanha e foi aqui que Fernão de Magalhães fez os últimos preparativos e mandou embarcar os mais frescos víveres, as vitualhas como então lhes chamavam. E finalmente no dia 20 de Setembro de 1519 deu-se início à mais fantástica aventura da História da Humanidade! A 1ª Viagem de Circum-Navegação da História Fernão de Magalhães tem em mente contar-nos tudo o que se passou a bordo e em terra, as mais estranhas terras que algum europeu já viram, nos locais e nas datas exactas em que as coisas aconteceram. Por agora vamos então ler o que ele escreveu, em exclusivo para este blogue. O texto: https://riodosbonssinais.blogspot.com/2019/08/fernao-de-magalhaes-como-se-fosse-um.html Para ver em "Mensagem" > "FERNÃO DE MAGALHÃES 1 - 000 - Apresentação do livro" de 08/08/2019 - ESTA MENNSAAGEM MESMA!!! TEXTO DA PÁGINA "FERNÃO DE MAGALHÃES": No dia 20 de Setembro de 2019, comemoraram-se, exactamente, os 500 anos do dia em que parti de Sanlucar de Barrameda rumo ás Molucas, as Ilhas das Especiarias. Tomei, no entanto, uma rota para Oeste em vez de seguir a rota convencional ao longo do Mar Oceano Atlântico e depois o Índico para lá chegar. Contornando toda a África e seguindo depois os ventos favoráveis das Monções. Em vez disso, rumei ás terras de Vera Cruz, o Brasil, à procura da passagem que sabia que existia para o outro Grande Mar Oceano, de todos desconhecido. Quinhentos anos depois, meu Deus... quero contar-vos, aqui, tudo o que aconteceu. Para vos contar tudo o que foi a minha vida e até a minha morte, vou apoiar-me no relato que o meu amigo António Pigafetta fez para que a memória de tudo jamais se perca. Vão ser, espero eu, 48 episódios com todas as aventuras e desventuras, muitas imagens e mapas detalhados. Aqui poderão ler, episódio a episódio todo o relato que eu mesmo vos vou fazer, ordenado pelas datas em que aconteceram. Assim não se irão perder, como eu não me perdi porque sabia muito bem para onde ia. Venham comigo nesta viagem a que dei o nome de: "O meu nome é Magalhães, Fernão de Magalhães"
Porém, porém... Como já vos disse na Página Inicial, por ter alterado o meio da publicação desta história e a data da apresentação de todos os extraordinários feitos havidos ao longo dos 3 anos que levou a completar, Fernão de Magalhães vai interromper a narrativa que vinha fazendo. Toda a história está a ser compilada para ser, eventualmente, apresentada em livro em 2022, ano da comemoração dos 500 anos da chegada do meu capitão Sebastião De Elcano a Sevilha, completada a viagem de circum-navegação De tudo o que já se publicou, vou deixar-vos somente aquilo a que o grande Navegador se referiu a: “Como se fosse um prólogo” Tenho a certeza que sem a preocupação de ter de publicar nas datas em que os factos se deram, Fernão de Magalhães vai poder documentar-se melhor para que a sua memória não lhe falhe. Sempre se passaram 500 anos… Além do mais, Fernão de Magalhães vai-se recordando, por vezes, de novos factos de episódios já anterior publicados, actualizando-os, tornando difícil fazer-vos voltar constantemente atrás para não perderem nada da sua narrativa. As minhas desculpas, mas… vai valer a pena! - Episódios que já tinha publicado: 1 - 8 de Agosto 1519 - Como se fosse um prólogo - a toda a viagem com muitas notas autobiográficas para que me conheçam melhor. 2 - 8 de Agosto 1519 - "O Meu Projecto" - o Sonho, o Acreditar e a Luta para o Concretizar 3 - 8 de Agosto 1519 - "Preparativos para a Viagem" - um Imperador jovem e sábio acreditou na minha mensagem 4 - 9 de Agosto 1519 - A véspera da partida, - uma noite angustiante... 5 - 10 de Agosto 1519 - Partida de Sevilha, - que dia glorioso! 6 - 20 de Setembro 1519 - Partida de Sanlucar de Barrameda - adeus meu filho, adeus Beatriz... 7 - 20 de Setembro a 2 de Outubro 1519 - De Sanlucar até às Canárias - aguada em Tenerife 8 - 2 de Outubro 1519 - Partida da Montaña Roja - finalmente em alto mar, a caminho das Molucas! 9- Outubro/Novembro 1519 - Cabo Verde, Guiné e Serra Leoa - começam os problemas com o Capitão Juan de Cartagena 10 - Novembro 1519 - Recapitulando as contas da armada - todos os custos até ao último maravedi. Com câmbios para comparardes com os valores de hoje. 11- 20 de Novembro 1519 - Passagem do Equador - altercação com o capitão Cartagena. 12 - 21 a 30 de Novembro 1519 - A chegada ao Brasil e a prisão de Juan de Cartagena 14 - 13 a 27 de Dezembro 1519 - Aguada no Ryo de Yaneyro 15 - 27 de Dezembro 1519 - Partida do Ryo de Yaneyro 16 - xx de xxx 1519 - A caminho de... As minhas fontes escritas: (sempre à mão na minha secretária...) - Fernão de Magalhães - Visconde de Lagoa - Edição da "Seara Nova", 1938 - Magalhães o homem e o seu feito – Stefan Zweig – Assírio e Alvim - Nos Passos de Magalhães - Gonçalo Cadilhe - Clube do Autor - A viagem de Fernão de Magalhães e os Portugueses – José Manuel Garcia – Editorial Presença - Diário de Fernão de Magalhães o homem que tudo viu e andou – José Manuel Nuñez de la Fuente – Circ de Leitores (Este antropólogo e historiador foi o organizador da "Rede Mundial das Cidades Magalhânicas", de que é Secretário Geral) - Magellan’s Voyage – a Narrative Account of the First Circumnavigation - Antonio Pigafetta – Kindle edition – Amazon - O Elucidario Nobiliarchico Vol 2 N07 Jul 1929 - El paso del Sudoeste - Antonio Cavanillas de Blas - Editorial VERBUM - Madrid - História de Portugal – coordenação de José Hermano Saraiva - Reis de Portugal – Circulo de Leitores - Revista da Armada - Portugal no Mar - Arq. Telmo Gomes - Chiado Editora - Fernão de Magalhães. Herói, Traidor ou Mito. A História do Primeiro Homem a Abraçar o Mundo - José Manuel Garcia - Le Voyage de Magellan (1519-1522) La relation d'Antonio Pigafetta & autres temoignages - Edition Chandeigne - Librairie Portugaise, Paris Algumas das minhas fontes na Internet: (para além da Wikipédia, claro) https://www.rutaelcano.com/la-primera-vuelta-al-mundo https://www.nationalgeographic.com.es/historia/primera-vuelta-mundo-expedicion-magallanes-elcano_14660/3 https://www.nationalgeographic.com.es/historia/grandes-reportajes/fernando-de-magallanes_7378/1 https://www.nationalgeographic.com.es/historia/grandes-reportajes/fernando-de-magallanes_7378/6 https://en.wikipedia.org/wiki/Timeline_of_the_Magellan%E2%80%93Elcano_circumnavigation https://diplomatizzando.blogspot.com/2019/01/fernao-de-magalhaes-livros-sobre.html file:///C:/Users/gabri/Downloads/Sevilla_lusa_Libro_completo.pdf http://www.teatrodomundo.com.br/v/ http://seguindopassoshistoria.blogspot.com.br/2014/02/magalhaes-e-elcano-primeira-viagem-ao.html http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/d28.html https://seuhistory.com/hoje-na-historia/fernao-de-magalhaes-parte-para-primeira-viagem-de-circum-navegacao-do-mundo http://ensina.rtp.pt/artigo/a-nau-vitoria-completa-a-primeira-volta-ao-mundo/ https://ccm.marinha.pt/pt/multimedia_web/Paginas/a-volta-ao-mundo-de-magalhaes.aspx https://observador.pt/especiais/fernao-de-magalhaes-e-a-historia-de-uma-viagem-que-portugal-tentou-impedir/ http://seguindopassoshistoria.blogspot.com.br/2014/02/magalhaes-e-elcano-primeira-viagem-ao.html http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/d28.html https://seuhistory.com/hoje-na-historia/fernao-de-magalhaes-parte-para-primeira-viagem-de-circum-navegacao-do-mundo https://pt.wikipedia.org/wiki/Vicente_Y%C3%A1%C3%B1ez_Pinz%C3%B3n http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/d00.html http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-90742008000100010 ) https://www.rutaelcano.com/ http://www.mcnbiografias.com/app-bio/do/show?key=cartagena-juan-de-marino https://es-la.facebook.com/notes/canal9comodoro/1%C2%BA-de-abril-de-1520-primera-misa-en-territorio-argentino/510283345673635/ https://pt.wikipedia.org/wiki/Juan_D%C3%ADaz_de_Sol%C3%ADs http://tehuelche.net/inicio.php?mod=historia http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/a04.html https://www.marinha.pt/Conteudos_Externos/Revista_Armada/2001/index.html#p=307 https://historiadeportugalparatodos.blogspot.com/2016/09/capitulo-xi.html http://marinhadeguerraportuguesa.blogspot.com/2013/11/batalhas-navais-indico-xvi.html https://www.marinha.pt/Conteudos_Externos/Revista_Armada/2001/index.html#p=310 https://www.marinha.pt/Conteudos_Externos/Revista_Armada/2001/index.html#p=342 https://www.youtube.com/watch?v=Y94s85-Crew#action=share https://youtu.be/uxPdPpi5W4o https://www.dw.com/pt-br/fern%C3%A3o-de-magalh%C3%A3es-e-a-primeira-circum-navega%C3%A7%C3%A3o-do-planeta/a-49966518 https://lacritica.eu/noticia/1643/el-proyecto-de-magallanes:-la-gloria-antes-que-el-oro.html http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/c15.html http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/c06.html http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/c07.html http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/c13.html https://www.rutaelcano.com/navegacion http://dbe.rah.es/biografias/20010/andres-de-san-martin www.mcnbiografias.com http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/d28.html https://lacritica.eu/noticia/1658/500-aniversario-de-magallanes-y-elcano/provisiones-y-alimentacion-en-las-travesias-oceanicas-del-siglo-xvi.html https://www.historiacocina.com/ http://cvc.instituto-camoes.pt/navegaport/d36.html (Actualizada em 10 de Abril de 2022) |
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