(tem muitas histórias para ler). Volte aqui aos Capítulos para
procurar histórias relacionadas com estes temas.
O meu Brevet de Piloto da Força Aérea Portuguesa em aviões T-6 Harvard. Em Sintra, 1964 |
Logotipo da minha "Esquadra de Instrução Complementar de Aviões de Caça", Formação em aviões a jacto T-33, Na Base Aérea da Ota, em 1964. |
Voei também (em serviço da TAP):
Como co-Piloto:
Na Pakistan Airlines, em Boeing B 747 . em 1976
Como Comandante:
Na Sobelair (em França) em Boeing B 737, em 1990
Nas Aerolineas Argentinas em Airbus A 310, em 1993
Foi para lá que o Zé Marques dos Santos, um Falcão como eu, partiu ontem, 16 de Outubro de 2023.
Sabem porque é que o Chico Buarque só agora recebeu o prémio?
Simples!
Basta ler uma qualquer das suas poesias para perceber que só
uma pedra consegue ficar indiferente ao que lê. Foi isso…
O que foi o 25 de Abril de 1974
e o 11 de Março de 1975
José do Telhado com a Torre e Espada ao peito |
Os pirosos desta terra, que não os merece
Pirosos, dizem os dicionários, são os que têm falta de
qualidade, de requinte, de bom gosto.
Que fizemos para merecer isto?
Pirosos são os foleiros, fatelas, pimbas.
Parolos ultrapassados, pouco sofisticados, marcadamente
vulgares.
Espalhafatosos, azeiteiros, bimbos, bregas, catonas,
panasqueiros. Tudo isto está nos dicionários. não inventei!
Tipos pindéricos.
E o que fazem eles e me levam a escrever isto?
Organizam eventos e dão nomes a empresas que julgam
evidenciar uma qualidade ímpar, um envolvimento de requinte. Piroseiras como
estas.
E esta, a primeira que menciono, merece um lugar de destaque
pela extensão da parvoeira em que se espraiam, alarvemente atascados na mais lamacenta
nomenclatura de uma série de eventos acontecidos numa só actividade
oficialmente organizada por um Município de funcionários pirosos a precisar de
reforma.
E vai daí, organizaram umas Festas a que deram o nome de
Agit Águeda.
E as festas compreendem o quê? Isto tudo, numa só festa!
Umbrella Sky com Video Mapping e Body Pating num Color Day
com uma Mad Parade!
Dá para acreditar? Em Águeda!?
Mas há mais azeiteiros nesta terra. Vejam.
No Algarve, uns bregas deram este nome a um estabelecimento
hoteleiro: Vilamoura Night Village
E a Galp Energy Land?
Existe uma Stress Free Zone, em bimbos de Vila Nova de
Milfontes.
Uma Reserva Alecrim Eco Suites & Glamping Boutique
Resort, nuns pirosos de Santiago do Cacém.
No Redondo, uns parolos organizam um Corck Trekking.
Até em Porto Covo há gente vulgar que tem uma Costa do Vizir
Beach Village
Em Reguengos, uns maduros pimbas organizaram um Observatório
Dark Sky Alqueva!
No Marvão, pode fazer-se Railbike.
Já não sei onde, há um miradouro Sky Walk onde, claro, se
podem tirar selfies.
E se calhar fazer Birdwatching.
Uns quantos parolos ultrapassados de Nisa têm um Geopark
Naturtejo.
Arquitectos do Porto, pimbas, organizam pelo Norte todo uma
Open House Porto
Enquanto em Cascais, as tias pirosas podem ir ao Festival
Cool Jazz.
E os gajos do Magellan 500? Dá para acreditar?!!!
O Aeroporto de Santarém. Onde?!!!
Ó gente, o Senhor chama-se Fernão de Magalhães!!! Não me digam que não sabiam...
Prometo não ficar por aqui...
Em Odessa, como esperavam aqueles olhanenses sabidos, venderam
a muito bom preço aquela iguaria nunca vista por ali.
E o que fizeram ao muito, muito dinheiro arrecadado?
Investiram-no.
Compraram toneladas de trigo e artigos orientais que depois,
no Reino dos Algarves, venderam, de novo, a muito bom preço…sempre a leste da
Alfandega, claro.
A viagem de regresso demorou 45 dias. Suponho que por causa de
algumas vendas que tivessem feito durante o caminho. Não sei.
Vamos agora ao último trecho desta história, que é a que define
melhor o caracter das gentes de Olhão.
Mas antes é preciso dizer que Olhão foi dos primeiros Municípios
portugueses a declarar-se Republicano. Logo no dia 12 daquele mês de
Outubro de 1910, o Vice-Presidente em exercício da Câmara Municipal, Padre Francisco
Inácio dos Reis, deu posse a uma Comissão Administrativa do novo Município
Republicano.
Muito antes deste acontecimento histórico, o Rei D. Carlos, um
homem dedicado ao mar, sabia perfeitamente onde escolher os seus colaboradores
mais capazes e experientes para tudo o que dissesse respeito ás suas famosas e
muito apreciadas actividades oceanográficas.
Por essa razão, naturalmente, era aos marítimos olhanenses que
confiava tudo o que dissesse respeito á faina no mar.
No seu iate D. Amélia, por exemplo, o Mestre era o olhanense
Trabucho, bem como a maioria dos tripulantes.
As galeotas reais eram remadas por olhanenses.
Durante as suas viagens de estudos oceanográficos, percorrendo
amiúde as costas portuguesas, encontrava frequentemente pequenos barcos de
pesca olhanenses a quem dava muitas vezes reboque. Ou convidava mesmo os
pescadores a subirem a bordo para falar com eles, partilhando alguma coisa de
comer enquanto trocavam impressões sobre o mar ou o pescado conseguido ou não e
porquê.
Acudia-lhes em caso de mau tempo ou naufrágio, dando-lhes
agasalho a bordo do iate, levando-os para casa, dando-lhes algum dinheiro para
os compensar dos prejuízos.
Naturalmente que os olhanenses olhavam para o Rei como um
deles. Um homem do mar como eles. Um homem como eles. E como era isso que
sentiam, era assim que lhe correspondiam.
As muitas “guerras” que os políticos e os jornais debitavam
contra a Monarquia, não era coisa que os demovesse da empatia que sentiam para
com aquele homem que era como eles, fosse ou não Rei. Um autêntico e simples marítimo...
Quando o Rei ia a Olhão era sempre recebido com muita alegria,
com muita amizade. Como um deles.
Ao Rei, de visita á Vila e provavelmente sempre que o encontravam em alto mar, tratavam carinhosamente por
“mano Rei”.
O seu assassinato deixou uma profunda tristeza nos olhanenses.
E é por estas, mas também por muitas outras razões, que nunca me canso de manifestar o meu apreço e saudade pelos meus manos olhanenses…
E a eles dedico hoje esta história.
No dia 27 de Março de 2022.
Dia em que o blogue fez 11 anos
O Comando de uma LFG na Guiné
Esta história relata, muito resumidamente, o que foi a comissão no Ultramar de um digníssimo Oficial da Armada,
Luiz Pereira Vale, na altura 1º Tenente, na Guiné,
exactamente no auge do conflito com o PAIGC, imediatamente
antes do 25 de Abril.
Conhecemo-nos por essa altura por morarmos no mesmo prédio em Lisboa.
A amizade ficou-nos, agarrada, desde aí...
A história está publicado na Revista de Marinha, Nº 985, Maio/Junho 2015.
|
O texto, integral, está subdividido por mim em várias histórias, tendo-lhe acrescentado eu imagens que fui encontrando na Internet e um ou outro texto, identificado, que ajuda a perceber o envolvimento de alguns episódios aqui narrados.
Não percam esta história que podem ler aqui
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Reconstituição do acidente de Camarate
No dia 4 de Dezembro de 1980 Portugal estava em plena campanha para a eleição do Presidente da República.
Defrontavam-se o General Ramalho Eanes, para um 2º mandato, como
Independente e o General Soares Carneiro, com o apoio da Aliança
Democrática, (PPD/CDS/PPM).
Nesse dia, em Lisboa, durante um almoço da campanha com outros
dirigentes e apoiantes de Soares Carneiro, Adelino Amaro da Costa,
Ministro da Defesa, disse a Francisco Sá Carneiro, 1º Ministro,
que tinha ao seu dispor um Cessna 421 Golden Eagle, que estava ao
serviço da campanha presidencial do candidato apoiado pela AD,
Soares Carneiro, a fim de ele, Amaro da Costa, se deslocar ao
Porto, onde iria assistir ao encerramento da campanha.
Sugeriu-lhe, uma vez que Francisco Sá Carneiro também se dirigia
nesse mesmo dia para o Porto, com bilhetes já reservados na
TAP, que era mais fácil e cómodo irem todos naquele avião, que
estava disponível.
Sá Carneiro aceitou o convite de Amaro da Costa e mandou
desmarcar os bilhetes reservados na TAP.
Começou assim a trama de um grave acidente aeronáutico que deixou o País quase sem governo e os portugueses ansiosos, á beira do Natal de 1980
É esta a história que podem ler, na íntegra,
nesta ligação.
Comemorações dos 500 anos da descoberta do Estreito de
Magalhães
21 de Outubro de 2020
Em Punta Arenas, no Chile,
Capital de la Región de Magallanes y Antártica,
a meio do Estreito de Magalhães, o Chile e a Espanha (Portugal, NÃO!) comemoraram aquele extraordinário acontecimento.
Uma homenagem ao português Fernão de Magalhães.
No cais, no Molhe Prat, estavam os
Navios Escola do Chile, “Esmeralda”, e o irmão gémeo
Espanhol, “Juan Sebastián De Elcano”.
Vergonhosamente Portugal não se fez representar.
A Sagres, o mais belo Navio Escola do Mundo,
NÃO ESTAVA LÁ!
A cerimónia realizou-se cumprindo os estritos protocolos
sanitários referentes á pandemia do Covid-19.
Talvez lá estivesse alguém a representar-nos, mas as notícias que
tive do Chile nada dizem sobre nenhuma presença portuguesa, tal
importância lhe deram, se é que lá estiveram…
Ao acto, compareceram o
Presidente do Chile, Senhor
Sebastián Piñera e o
Comandante em Jefe da Tercera Zona Naval,
Contraalmirante Ronald Baasch, demais autoridades e outros convidados.
A seguinte é passada com um Nobre Comandante de uma muito amada companhia de aviação portuguesa, em pleno PREC.
amarrem os cintos...
Uma grande lição de História
Como, numa estadia, a minha tripulação e eu... recebemos uma inesperada Lição.
Numa visita ao Coliseu de Roma. Anos 80.
Horácio Francisco Martins Valente
20 de Setembro de 2019
celebração e grande regozijo pela comemoração dos
500 anos do mais extraordinário feito
Mas também uma magistral gestão de recursos humanos de quase 300 homens de várias nacionalidades submetidos às mais terríveis provações, sempre a navegar em 5 frágeis embarcações durante 3 anos.
Um manancial de aplicação de conhecimentos náuticos, de uso das cartas de marear mais perfeitas de sempre e de instrumentos de navegação recentemente inventados, melhorados e construídos em exclusivo para a viagem.
Muita espionagem pelo meio. Traições, motins, prisioneiros ilustres, execuções, tempestades, combates, doenças e até os gelos do extremo sul da Patagónia, assim chamada devido á grande estatura do seus habitantes que tinham uma "patas" enormes
Mas também todo um Mundo Novo que existia há muito e era completamente desconhecido. Gentes estranhas com quem era difícil comunicar. Animais nunca vistos. Plantas, frutos, alimentos deliciosos que pendiam de árvores exóticas.
O que seria de tudo isto se não se soubesse o que tinha acontecido, dia a dia… Se ninguém nos contasse…
Chamava-se António Pigafetta o homem que quis ver tudo e que tudo contou, ao longo de toda a viagem e até arribar 3 anos depois a Sevilha na nau "Victória", comandada pelo capitão espanhol Sebastião de Elcano, acompanhado de outros 17 sobreviventes.
Contou tudo num livro que, em 1525, foi publicado em Paris.
Começa assim o seu relato:
“Em Janeiro do ano da Natividade de Nosso Senhor de 1519 eu estava em Espanha, em Zaragoza, na corte do Sacro Império Romano do Imperador Carlos V (Carlos I de Espanha) e com a Corte me desloquei para Barcelona, em tão honrada companhia.
E foi graças ao Imperador e a outros eminentes Lordes que tive a bênção para tentar embarcar em tal promissora viagem, com várias cartas de recomendação".
ATT:
Esta história foi ultimamente enriquecida com
bastante mais informação
e muitas mais imagens.
Vale a pena relê-la...
(A todos os tripulantes da TAP dos Anos Dourados, vejam nesta história o Ano de 1912/Alberto Sanches de Castro. Vão gostar.)
Gloriosos “Malucos” de Máquinas Voadoras...
As mais extraordinárias ideias transformadas em espantosas
máquinas que voam excepcionalmente bem e são de arrojada
concepção e construção com recurso a tecnologia de ponta.
(Já com notícia e o vídeo do primeiro voo do Stratolaunch
no dia 13 de Abril 2019)
Leia esta história mais abaixo, a seguir à...
"Carta do Marítimo de Olhão"
(Já com notícia e o vídeo do primeiro voo do Stratolaunch no dia 13 de Abril 2019)
"Carta do Marítimo de Olhão"
Pequeno extracto da História Ilustrada
dos Portugueses que Conquistaram os Céus:
com um Felixstowe F.3 pilotado por Sacadura Cabral e Ortins de Bettencourt,
tinha Gago Coutinho como navegador e o mecânico de bordo era Roger Soubiran
Felixstowe F.3, 1922 |
Felixstowe F2A N4440 em Dundee, 1918_19 |
F.3 |
A célebre "Carta do Marítimo de Olhão"
Existem várias versões, algumas levadas ao exagero na tentativa de tornar o texto popularucho, perdendo-se obviamente o carácter 100% "Olhanense" da cena em que se pretendeu congelar a tipicidade das gentes de Olhão, sem as ridicularizar.
Não sendo de todo um Olhanense mas porque por lá vivi quase 30 gloriosos anos, este texto lembra-me o que de mais puro há nos genuínos Olhanenses. E conheci muitos...
Alguns jamais esquecerei...
O Eusébio tinha uma traineira de pesca que foi obrigado a abater pela União Europeia.
Mestre da sua traineira da Culatra que levei num voo a Glasgow.
Tudo legal, com bilhete e tudo. Catering a condizer com bolinhos com o emblema do Benfica.
Como Comandante exigi que um dos bolos tivesse a bandeira do Sporting...
Eu a Comandar um B-727 da Air Atlantis, tripulação toda arregimentada: a Chefe de Cabina era a minha mulher e o Co-Piloto o Papi que entretanto comprara a traineira ao Eusébio...
Um extraordinário baptismo de voo, para todos nós.
O Pinto da Alemanha: uma força viva, muito viva, da natureza.
Fugiu de barco para a América nos anos 60, mas numa paragem em Hamburgo o barco foi por ali ficando avariado até que ele resolve desembarcar.
Quando deixou definitivamente a Alemanha, nos anos 80, casado há muito com uma senhora alemã, tinha sido o proprietário de um famoso Restaurante Argentino em Hamburgo!
Eu vi as fotos de todas as muitas celebridades deste mundo que por lá passaram.
Até o Frank Sinatra cantou lá com ele!
continuar a ler...
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Whit Knight One carrega o SpaceShip One (Scale Composits)
1ª Parte - Os Pioneiros
2ª Parte - Virgin Galatic I
3ª Parte - Virgin Galatic II
4ª Parte - Stratolaunch
5ª Parte - Airlander
6ª Parte - Russian Reusable Space Vehícle
No já longínquo dia 26 de Abril de 1974 a Pastelaria Suiça foi palco de um inacreditável espectáculo de opereta/revista/zarzuela cujo responsável fui... eu. Para ler aqui.
- Chegou a Beja o primeiro A380 português, da Fundação Mirpuri/Hifly
Nos meus primeiros 25 anos de vida tive o gosto de pertencer ao mundo das grandes viagens por mar.
Esta história serve como preâmbulo a uma outra, "A Muito Trágica História da nossa Marinha Mercante",
Toda a nossa gloriosa Marinha Mercante do séc XX com texto e imagens
- Veja agora aqui (nesta ligação) como a física explica a
Trivela de Quaresma.
Um brilhante artigo de Marta Leite Ferreira
em "O Observador" do dia 26 de Junho de 2018
Leia a história aqui:
Os Madgermanes, meus irmãos.
Descubra porquê
Vamos então continuar esta viagem por este Rio abaixo...
Como se estivesse-mos na sonda Cassini a olhar atentos para os anéis de Saturno...
R i o d o s B o n s S i n a i s
Este blogue tem actualmente 158 histórias.
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E uma foto.
NOTAS:
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• Este blogue está escrito em grande desacordo com o novo "acordo" ortográfico.
• E por vezes em algum desacordo com o Antigo Acordo, também.
• Pois... Acontece.
Como Guineense, não podia deixar de escrever
uma breve história sobre a Guiné (portuguesa).
Socorri-me de várias fontes mas principalmente
do Blogue "Luís Graça & Camaradas da Guiné",
a quem agradeço a muita informação.
Mais abaixo indico o endereço deste Blogue.
Para ler aqui:
Breve História da Guiné Portuguesa
(a terra onde nasci)
Logo a seguir poderão ler uma breve descrição do que era e no que se transformou a primeira
Capital da Guiné: BOLAMA
.
E imediatamente depois, um episódio surpreendente
passado em Bolama na primeira metade do Séc XX.
Não percam... "O Memorial"
Foi escrito e ilustrado pelo meu amigo e colega aviador Gonçalo Inocentes (Matheos)
"Quando em Bolama encostado às grossas correntes que circundam o Memorial imaginava coisas de aviadores mas muito longe estava do que na realidade aquele bloco de pedra representava".
Terminada aqui a história do Gonçalo Inocentes, deu-me para pesquisar sobre o outro "raid" do malogrado aviador italiano aos Estados Unidos referido na história que acabam de ler.
E encontrei um documento sobre a passagem da outra Esquadrilha de Italo Balbo pelos Açores no regresso a Itália.
Chamo a atenção de que se trata da transcrição integral de um texto do Museu Carlos Machado de Ponta Delgada referente a uma exposição ali realizada em 2013
Já agora, e porque se contou aqui uma grande história de Hidroaviões, vale a pena ver o que se passou em Moçambique, há muitos e muitos anos com outro tipo de Hidroaviões, no blogue "houseofmaputo" onde também se podem matar saudades daquela fantástica terra.
Grande história esta, não deixem de ler...
Um episódio verídico durante a Ponte Aérea para Berlim em 1948/49:
“Durante a ponte aérea, não havia programação de voos os aviões chegavam, abasteciam-se e partiam, foram períodos de uma tensão a raiar os limites de ser suportada”.
Gonçalves Ribeiro, Alto-Comissário para os Refugiados.
Um T6 do SIX em pleno voo |
camisa dentro das calças.
Algumas imagens foram "trabalhadas" por mim com recurso ao Photoshop.
São aviões com alma!
A arte de contar primorosamente a história efabulada de magníficos aviões.
Hangar II – Os Aviões da I Grande Guerra e não só
Hangar 6 – O Hangar dos aviões da TAP
No Capítulo « Linha Aérea e outros voos »
Os meus distintivos:
Da Força Aérea e da Aviação Civil
A história do T-33
2ª Parte:
A fotografia, a magia da reprodução perene de uma imagem numa superfície
> No Capítulo:
" Pedaços de Vida "
«A Câmara Obscura de Abelardo Morell»
As fotografias de Abelardo Morell feitas com o auxílio da técnica da camara obscura
> No Capítulo:
" Pedaços de Vida "
«A Odisseia do Alfa Pendular »
Uma viagem alucinante num comboio que toma para si o destino de quem devia servir
em certos lugares
História do B 747
Uma missão que começou mal mas que graças a uma tripulação fantástica,
Eu e o Boeing B 727 - na TAP
O avião que foi a minha Escola de Comando de Linha Aérea mas também uma Sala de Aulas como Instrutor que fui, em Simulador e...
Vivenda Victória
A Vivenda Victoria é um palacete em ruinas que nos últimos anos foi morrendo para grande desgosto de muitos que diariamente a vêem já que fica na...
Em 1956, após o grande sucesso comercial com o B 707, o grande senhor do início da era do jacto, a Boeing decide conceber um novo avião que pudesse operar em pistas de menores dimensões, explorando o mercado de curto e médio curso.
Destinavam-se à instrução de pilotos da AM, Aeronáutica Militar, um organismo do Exército.
Tiveram como origem o “US Surplus” o departamento do Estado Americano que geria a cedência de aviões excedentários aos Aliados após a 2ª Grande Guerra.Recebemos outros 10 em 1948, 4 em 1949 e 4 em 1950.
Para homenagear aqueles que em combate deram as suas vidas e que anonimamente repousam para sempre, sendo um exemplo de sacrifício para que outros possam viver em paz e segurança, foram criados espaços mais ou menos elaborados, com maior ou menor ênfase no cerimonial, com maior ou menor empenho na atitude de respeitar quem se homenageia.
Fala-se também no minucioso relato que fez disto tudo o Comandante Alan Villiers no seu empolgante livro:
_________________________________________________________
...para ler neste blogue
«Além disso, o que a tudo em fim me obriga
É não poder mentir no que disser.
Porque de feitos tais, por mais que diga,
Mais me há-de ficar inda por dizer»
------------ Boa leitura! ------------
Foto obtida no Facebook - Desconheço o autor, as minhas desculpas |
_______________________________________________________________________________________
Mantovani, Ramalho Eanes, Malaquias e Aidos |
A história sobre o
Revista da Associação
da Força Aérea
Combatia as insónias com o relaxe da
pesca...
|
Um dos Heróis que resgatou o Tenente Malaquias,
o Carlox Félix, o Felinhos de Paranhos, morreu
no dia 17 de Novembro 2014 às 9 horas da manhã.
Descansa em paz que bem mereces...
Num email que me mandou e que transcrevo por completo na história do Resgate do Tenente Malaquias, havia uma mensagem para o Lobo, Piloto do Helicóptero que efectuou a missão.
Às tantas disse:
« …lembras-te?
Com tantos tiros dos aviões a darem-nos cobertura, tu aos zigzagues
com medo que atrás das medas de capim estivesse alguma anti-aérea e
eu aos saltos para entrar no Héli.
Parecia O VIETNAM.
Com pouco mais de 20 anos tínhamos que estar preparados para a
Guerra, a geração de hoje com 20 e muitos ainda estão com RSI!
»
E muito a propósito,
um vídeo para meditar:
- Como a memória é preservada em
alguns lugares...
Um momento de verdade
____________________________________________
« Alferes Rica »
no Capítulo "A Minha Força Aérea"
É uma Homenagem a um jovem Camarada prematuramente perdido
Foi em sua memória que a escrevi
« De T-33 pela Europa fora até à Bélgica e volta »
O grupo COFINA, por sua vez
embora não fazendo nenhuma referência a este Blogue,
publicou no Correio da Manhã e na revista Sábado, num projecto editorial de "Autores e Verso da História" um conjunto de 8 livros sob o lema "Descolonização".
- Os Cavaleiros Guardiões do Império
- Alferes Rica
- Falha de motor á descolagem em F-86
- Luz do óleo acesa em F-86
- O dia em que voei mais rápido que o som
NOTAS:
Resolução de écran:
Por vezes as resoluções de écran dos vossos monitores poderão não coincidir com as minhas e as imagens não aparecerem correctamente.
Tentem aumentar ou diminuir o tamanho da "página" que estão a ver usando as seguintes combinações de teclas:
> Ctrl +
ou...
> Ctrl -
Imagens deste blogue:
Todas as imagens/fotografias aqui publicadas fazem referência ao seu Autor, quando consigo identificá-lo.
Mas são quase todas publicadas com um toque meu de Photoshop...
Logótipo
O Logótipo deste Blogue, símbolo que eu criei, representa a miscigenação de culturas que enforma a nossa matriz:
Cristã – a Cruz de Cristo (Cruz dos Templários, das velas das Caravelas e da Força Aérea Portuguesa).
Judaica – a estrela de David (a presença dos Judeus na Península dá-se a partir do Século VI. Exerceram enorme influência em Portugal e Espanha de onde são expulsos sucessivas vezes).
Árabe – o Crescente da Lua Nova (Conquistadores da Península Ibérica no Século VIII e construtores de alguns Castelos que nos deixaram, além de uma Cultura ímpar).
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